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16 de setembro, de 2018 | 09:29

Missa no Santuário da Piedade dá início à beatificação de monsenhor Domingos

Centenas de fiéis acompanham a abertura dessa etapa

Arquidiocese de BH
Centenas de fiéis acompanham a abertura dessa etapaCentenas de fiéis acompanham a abertura dessa etapa
A primeira fase do processo de beatificação do monsenhor Domingos Evangelista Pinheiro começou neste sábado (15). Em celebração presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Centenas de fiéis acompanham a abertura dessa etapa, que será voltada para a investigação da história e da fama de santidade do padre mineiro, natural de Caeté. Um representante do Vaticano esteve no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade para validar os trabalhos.

“Serão ouvidas pessoas mais idosas, de gerações mais próximas à do monsenhor Domingos. Posteriormente, todos os documentos serão enviados para o Vaticano, que dará início à fase romana”, explicou o postulador da Causa dos Santos Paolo Villota.

História

Conhecido como Evangelista da Piedade, monsenhor Domingos Evangelista tornou-se guardião do Santuário da Piedade e criou, aos pés da serra, o educandário que acolhia filhas de escravos, no século XIX. Para ajudar no cuidado das crianças e do santuário, o padre fundou a Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, hoje presente em diversos estados brasileiros.

“É um ouro de Minas Gerais, que indica para a Igreja do mundo inteiro que, aqui, percorremos o caminho da obediência da fé, na condição de discípulos e discípulas de Jesus”, disse dom Walmor.

A madre superiora da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, Irmã Teresa Cristina Leite, destaca o trabalho de monsenhor Domingos na acolhida de crianças, libertas pela Lei do Ventre Livre. Promulgada em 1871, a lei garantia liberdade às filhas de escravos, que ainda sofriam com suas mães presas. “Monsenhor fez uma escola para essas crianças, possibilitou que elas se formassem e tornassem professoras, as primeiras professoras negras do Brasil”, conta.

(Com informações: O Tempo)
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