DIÁRIO DO AÇO SERVIÇOS 728X90

16 de setembro, de 2018 | 16:00

Extra! Extra! Extra!

Jornaleiros comentam a trajetória do DA e as diversas funções do jornal impresso na era da internet

Wôlmer Ezequiel
Jornaleiros contam que o DA costuma esgotar logo pela manhãJornaleiros contam que o DA costuma esgotar logo pela manhã


Ir à banca de jornal para estar informado das últimas notícias é um hábito praticado ainda hoje por muitos leitores. As tradicionais bancas estão espalhadas em cada bairro das cidades da região. Mesmo com o crescimento do consumo de notícia via internet, a venda do jornal impresso é algo que resiste ao longo dos anos, como aponta os jornaleiros entrevistados pelo Diário do Aço.

Wôlmer Ezequiel
Os irmãos Rodrigues, Marlon e Marco Túlio, trabalham em conjunto na Banca NobreOs irmãos Rodrigues, Marlon e Marco Túlio, trabalham em conjunto na Banca Nobre
Os irmãos Marco Túlio Rodrigues e Marlon Rodrigues administram a Banca Nobre, localizada no bairro Cidade Nobre, há quatro anos. Eles avaliam que o jornal impresso ainda tem um público diversificado. “As pessoas que compram os jornais querem saber, principalmente, as notícias daqui do Vale do Aço e também estão interessadas nos classificados. Geralmente, os clientes são moradores mais idosos do bairro, pessoas que estão esperando o atendimento na Copasa ou ainda que estão de bobeira na praça. O dia mais procurado é terça-feira, que traz todas as notícias do fim de semana. O pessoal também compra mais quando a manchete do jornal é relativa à política ou esporte. Lembro também que o acidente de Mariana deu muita repercussão e vendeu muito jornal”, detalha Marco Túlio.

Horto

Wôlmer Ezequiel
Joelma conta com a colaboração da filha Stefane para cuidar da bancaJoelma conta com a colaboração da filha Stefane para cuidar da banca
Há cinco anos Joelma Silva Zioto Monteiro está no comando da Banca de Revistas Horto, localizada na rua Carvalho. A proprietária ressalta que as notícias trágicas que ocorrem nas redondezas atraem os leitores par a banca. “Quando foi noticiada a morte de um homem na avenida Castelo Branco vendeu muito jornal. Os clientes gostam muito de saber as notícias do bairro e desta região da cidade. Além dos moradores antigos do Horto que sempre compram, os profissionais que trabalham aqui também costumam passar na banca e pedir o Diário do Aço. Eu não acredito que o jornal impresso irá acabar, porque sempre haverá as pessoas que gostam de ler no papel. Além do que é sempre importante ter um jornal que seja da região”, avalia Joelma.



Centro

Wôlmer Ezequiel
Conhecido como Paraíba, José Alves trabalha desde 1989 como jornaleiro Conhecido como Paraíba, José Alves trabalha desde 1989 como jornaleiro
Vindo do estado da Paraíba, José Alves Silva, trabalha como jornaleiro desde 1989. Ele administra a Banca dos Correios, localizada no Centro de Ipatinga, e afirma que o mercado mudou muito, mas reconhece a importância história do impresso. “Com o surgimento e ascensão da internet, as vendas do jornal impresso diminuíram muito. Atualmente só os mais idosos ainda continuam com o hábito. Creio que com o tempo o jornal impresso vai acabar, mas é uma questão natural de mudança da humanidade. Contudo, o jornal impresso, em especial o Diário do Aço, foi e ainda é muito importante para o Vale do Aço. Ele abre o espaço para os municípios daqui que não tem nos jornais de circulação estadual”, pontua José Alves.

Iguaçu

Wôlmer Ezequiel
Geraldo acredita que o Diário do Aço integra as notícias nacionais com o meio localGeraldo acredita que o Diário do Aço integra as notícias nacionais com o meio local
Geraldo Pereira Mendes trabalha na Banca Cultural, no bairro Iguaçu, há uma ano e meio. O jornaleiro observa que a repercussão das notícias nacionais no jornal também é um atrativo para o leitor. “Em relação às notícias nacionais, o Diário do Aço seleciona o que tem de mais importante. O tipo de notícia que tem atraído muitos leitores são as novidades da eleição para presidente. As pessoas querem comprar o jornal quando saem as pesquisas, foi assim também nas eleições municipais desse ano. Os clientes gostam que o Diário do Aço fala de coisas nacionais, mas que estão ligadas com a região”, destaca Geraldo.



Timóteo

Wôlmer Ezequiel
Jeane aponta a importância do jornal impresso como recurso didático Jeane aponta a importância do jornal impresso como recurso didático
Jeane Aparecida Vasconcelos é dona da Banca da Praça, em Timóteo. A proprietária da banca afirma que instituições de ensino utilizam o jornal como material para trabalhos escolares. “A maioria dos clientes são aqueles de todos os dias. Existem algumas pessoas que não dispensam o impresso ou porque não possuem fácil acesso à internet ou porque preferem manusear e ler no papel mesmo. Mas, ainda hoje as escolas auxiliam nas vendas dos jornais, sobretudo o Diário do Aço por ser um jornal daqui da região, por usarem como ferramenta didática para os estudantes. Na minha banca o que mais vende são notícias de crime e política, ainda mais nos últimos anos com a instabilidade política de Timóteo”, relata Jeane.

Coronel Fabriciano

Wôlmer Ezequiel
Maria Perpétua conta do vai e vem de pessoas na agitada Banca da RodoviáriaMaria Perpétua conta do vai e vem de pessoas na agitada Banca da Rodoviária
Desde o ano 2000, Maria Perpétua trabalha na movimentada Banca da Rodoviária, em Coronel Fabriciano. Maria conta que a circulação de pessoas no local é intensa e a procura por notícias da região é grande. “Aqui nesta banca vem muitos comerciantes, demais pessoas que trabalham nos estabelecimentos próximos à rodoviária, além dos viajantes é claro. Uns chegando, outros partindo, daí passam na banca e levam o Diário do Aço. Quando acontece algum crime mais chocante então não sobra um jornal na prateleira. Sabemos que não é todo mundo que lê jornal impresso, mas, tirando experiência por esta banca, o Diário do Aço e outros jornais também são muito bem vendidos ainda”, conta Maria Perpétua.

Veja mais:
Logística afinada para o jornal chegar ao leitor

A evolução do processo

Mais de 14 mil e seiscentos dias de comprometimento

Diário do Aço 40 anos

Prefeitos da região destacam a função do Diário do Aço

O fino traço da história

Repórter fotográfico fez a transição do filme ao multimídia

Um novo olhar para a crônica policial

De jaqueta do exército, na ditadura, cobrindo assembleia de professores

O veículo adequado para o produto certo

Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Hermes Quintão

16 de setembro, 2018 | 23:18

“Tenho muito orgulho de ter trabalhado no Diário do Aço, um sonho que tinha desde criança, quando comecei a ler o jornal Diário do Aço na biblioteca da escola onde eu estudava na periferia de Timóteo. Era uma época de muita pobreza,, mas lá na biblioteca da escola estadual José Moreira Bowen sempre tinha um exemplar do Diário do Aço levado pela diretora da escola, a dona Ângela, que era casada com o Sabará, lendário repórter do Diário do Aço que morava aqui no Timóteo.”

Envie seu Comentário