09 de setembro, de 2018 | 19:02
Funkeiro Mr. Catra morre aos 49 anos vítima de câncer no estômago
Mr. Catra lutava contra o câncer desde 2017 e temia deixar sus 32 filhos órfãos e três mulheres viúvas
"Uhhh papai chegou" - Wagner Domingues Costa, conhecido como Mr. Catra, morreu na tarde desse domingo, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital do Coração (HCor), na capital paulista, tratando de um câncer gástrico. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do funkeiro. Ele deixa três mulheres, 32 filhos e quatro netos."É com enorme pesar que comunicamos o falecimento do amigo e cliente, Wagner Domingues Costa o Mr. Catra, que nos deixou na tarde deste domingo, 9, em decorrência de um câncer gástrico", informou em nota a assessoria.
O cantor e compositor de funk estava internado no hospital do Coração (HCor), em São Paulo, e já vinha lutando contra a doença. A informação foi dada a família pelo cirurgião oncológico, Dr. Ricardo Motta, por volta das 15h20 da tarde. Catra deixou três esposas e 32 filhos.
Divulgação
Mr. Catra lutava contra o câncer desde 2017 e temia deixar sus 32 filhos órfãos e três mulheres viúvas

"Neste momento de sofrimento, agradecemos o carinho, cuidado e compreensão dos amigos da imprensa, e pedimos, gentilmente, para que respeitem o momento de tristeza da família", diz o comunicado enviado pela assessoria de imprensa do funkeiro.
Catra lutava contra um câncer no estômago descoberto no início do ano passado. Ele passou por um intenso tratamento, teve que fazer uma dieta restrita, perdeu 35 kg e foi orientado pelos médicos a parar de fumar.
Em nota, o hospital informou a morte do cantor às 15h20, em decorrência de falência multiplos órgãos, ocasionado pelo câncer gástrico.
O funkeiro também precisou tratar recentemente de uma pancreatite, tornando a dieta recomendada pelos médicos ainda mais urgente. Sofrendo também de diabetes, chegou a correr o risco de perder a visão. Por conta do tratamento, ele reduziu o número de shows. Catra estava morando em São Paulo e ia ao hospital uma vez por semana para realizar sessões de quimioterapia.
Com sua voz cavernosa e defensor do papel libertário da música, Catra acumulou hits comerciais com letras sacanas, como Adultério” (versão de Tédio”, do Biquíni Cavadão), Vem todo mundo” e Uh papai chegou”. Através de seu apadrinhamento, ajudou a revelar outros nomes de ponta do gênero, como Tati Quebra-Barraco e Gaiola das Popozudas, grupo de onde saiu Valesca. Foi com ela que Catra gravou outro grande sucesso, o despudorado Mama”.
Sua trajetória foi contada em documentário (90 dias com Catra”), livro ("A estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra", da antropóloga Mylene Mizrahi) e inúmeros programas de televisão.
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José Carlos Oliveira
09 de setembro, 2018 | 21:17Olha o que essa peste "cantava":
"Eu sou bicheiro eu sou funkeiro e ainda sou dono de puteiro
Aqui tem piru aqui tem dinheiro, aqui tem piru aqui tem dinheiro.
Aqui tem... e o 12 e o 157 ainda fortalece o parceiro aqui tem piru..."
Para quem não sabe:
Art. 12. (Lei nº 6.368 de 21 de Outubro de 1976) - Tráfico de drogas
Importar ou exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda ou oferecer, fornecer ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a consumo substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;
Art. 157 (CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940)- Roubo a mão armada
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.”
Sargento Garcia
09 de setembro, 2018 | 21:11foi tarde, representava o auge da degradação da musica brasileira”