08 de setembro, de 2018 | 09:01
Agressor de Bolsonaro é transferido pela PF para presídio federal
O objetivo é garantir sua integridade física, já que poderia ser morto dentro do sistema prisional comum
Tomaz Silva/ Agência Brasil
Pouco antes das 7h30, ele chegou ao aeroporto de Juiz de Fora, escoltado por policiais federais
Com atualização às 09:50h
Pouco antes das 7h30, ele chegou ao aeroporto de Juiz de Fora, escoltado por policiais federaisO agressor confesso do candidato Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, foi transferido, no início da manhã deste sábado (8), para o presídio federal de Campo Grande (MS). Pouco antes das 7h30, ele chegou ao aeroporto de Juiz de Fora, escoltado por policiais federais.
Adélio entrou em um avião da Polícia Federal (PF), após passar a noite em um centro de detenção provisória na cidade. Antes ele havia sido novamente interrogado na sede da corporação, com objetivo de saber se ele realmente agiu sozinho, como alegou, ou se teve ajuda de outras pessoas e se o crime teve a participação de um mentor intelectual.
A transferência para um presídio federal foi tomada em comum acordo entre a juíza federal Patrícia Alencar, que ouviu Adélio ontem (7), em audiência de instrução, o Ministério Público Federal e a própria defesa do acusado. O objetivo é garantir sua integridade física, já que poderia ser morto dentro do sistema prisional comum.
Presidenciável se recupera no Hospital Albert Einstein, em São Paulo
O deputado e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) está internado no Hospital Albert Einstein, no bairro Morumbi, em São Paulo. Ele foi transferido de Juiz de Fora na sexta-feira para a capital paulista, onde foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para ser tratado do ferimento a faca que sofreu no abdome, durante uma atividade de campanha, em Juiz de Fora (MG).
Ao chegar para visitar o pai, Flávio Bolsonaro, que também é deputado, disse não acreditar que o agressor tenha agido sozinho e insistiu em dizer que o ato foi premeditado e de cunho político. Ao que parece, não agiu sozinho, (dizem) que ele é maluco, que não sabia o que estava fazendo, um cara desvairado, mas não. Foi premeditado. Ninguém sai de casa para enfiar faca na barriga dos outros sem querer, por acaso”, pontua.
Flávio disse, em resposta às críticas à proposta de Jair Bolsonaro de ampliação do acesso às armas, que quem mata as pessoas não são as armas. Com uma faca, ele poderia ter matado o meu pai. Então, quem mata pessoas são pessoas, não é uma faca, uma arma. A gente vai continuar com a nossa luta, defendendo aquilo que a gente acredita”, afirmou.
Boletim médico divulgado pelo hospital informou, ontem, que Jair Bolsonaro está "em boas condições clínicas". A equipe médica acrescentou que estava dando continuidade ao tratamento iniciado na cidade mineira.
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(Agência Brasil)
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