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07 de setembro, de 2018 | 01:02

Bolsonaro deverá ficar uma semana hospitalizado

Médicos do hospital Sírio-Libanês definirão hoje se fazem transferência de paciente que teve intestino costurado

Diante de seu quadro de saúde, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) vai ficar afastado da campanha eleitoral, sem previsão de voltar às ruas no curto prazo.
Imagem das mídias sociais
Bolsonaro, na chegada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, em JFBolsonaro, na chegada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, em JF


O político foi operado para estancar uma hemorragia em veia abdominal, teve o intestino delgado costurado e parte do intestino grosso retirada.

O procedimento foi necessário após ele ter recebido uma facada no abdômen quando participava de ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

Em entrevista coletiva nesta noite, a equipe médica que o atendeu na Santa Casa de Juiz de Fora informou que o candidato ficará hospitalizado por, no mínimo, uma semana. Houve a necessidade de realizar uma colostomia. Em até dois meses, ele provavelmente terá de ser operado novamente.

Uma equipe do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, deverá acompanhar o paciente na Santa Casa de Juiz de Fora para verificar.

Segundo a equipe, o político ainda não está em um quadro adequado para a transferência a outro hospitali, mas a mudança é uma decisão que a família deve tomar desde que ele tenha condições clínicas de ser transportado.

Em um pronunciamento nas redes sociais, o presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno, convocou os seguidores a rezarem por Bolsonaro.

O candidato deverá ficar pelo menos uma semana hospitalizado, segundo os médicos da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde foi atendido logo após a agressão.

Jair levou uma facada na região abdominal, quando fazia campanha na cidade. O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante. Ao ser preso o homem disse aos policiais federais que participavam da segurança do candidato que "agia a mando de Deus".

Uma consulta ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que Adélio foi filiado ao PSOL do município de Uberaba, Triângulo Mineiro, de 2007 a 2014, ano em que pediu a desfiliação da legenda.

Em nota, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que o partido não deve responder pelo ex-filiado que atacou Bolsonaro. “Queremos que ele seja julgado no rigor da lei. Parece que é uma pessoa bem confusa. Se fosse ligado ao PSOL, seria minha responsabilidade. Como não é filiado, não acho que seja da nossa alçada”, disse.

Anteriormente, o partido havia repudiado a agressão ao candidato e afirmado que se tratava de um grave atentado à normalidade democrática.

Polícia investiga mais dois suspeitos de envolvimento em atentado

Na noite dessa quinta-feira a Polícia Militar confirmou que, além de Adelio Bispo de Oliveira, dois outros suspeitos de participar do ataque a Bolsonaro foram detidos e encaminhados à sede da Polícia Federal em Juiz de Fora. Há suspeita segundo a qual o trio faria parte de um grupo formado para atacar o presidenciável.

O coordenador político da campanha de Jair Bolsonaro, deputado federal Delegado Francischini (PSL-PR), disse que vai entrar com representação na Polícia Federal para que seja investigada a possibilidade de o atentado contra o candidato do PSL ser um “crime político”. “Queremos saber se tem um autor intelectual (do atentado). Para nós é um crime político, ele (autor da agressão) foi filiado ao PSOL. Queremos saber se tem alguém acima desse cara, alguém que o induziu”, disse.

Homem aproveitou o Homem aproveitou o "corpo a corpo" e atingiu o candidato no momento em que era carregado por eleitores


Candidato havia sido alertado dos riscos que corria

O presidente do PSL participava do ato de campanha com Bolsonaro, em Juiz de Fora. Bebianno contou que o candidato “foi para o meio da multidão, como sempre, por vontade própria, com o peito e o coração abertos”. O candidato estava alertado pelos coordenadores acerca dos riscos que corria, mas insistia em participar do "corpo a corpo" com multidões.

Por causa dos riscos sempre usava um colete balístico, mas por causa do calor que fazia em JF nessa quinta-feira, decidiu sair a campo sem a proteção.

Acompanhamento

Flávio e Eduardo Bolsonaro, filhos do candidato, deixaram a campanha e seguiram para Juiz de Fora. Disputando o Senado, Flávio acompanharia o desfile de 7 de setembro no Rio de Janeiro e depois faria campanha em Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Itaperuna.

Eduardo gravou vídeo falando da situação do pai e escreveu nas redes sociais: “Soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde”.

Com seis segundos em cada bloco do horário eleitoral gratuito, Bolsonaro estava investindo nas mídias sociais e na campanha de rua. Segundo as últimas pesquisas de intenção de votos, Bolsonaro lidera a corrida pelo Palácio do Planalto e em condições de disputar o segundo turno.

O candidato a vice-presidente, General Mourão, disse à Agência Brasil que o PSL não convocou reunião, mas que, neste momento, “o principal é organizar o dispositivo”. “O nosso compromisso é com o Brasil. Nosso projeto é esse. Nada vai nos deter”, afirmou.

Mourão recebeu a notícia da agressão quando chegava a Porto Alegre para um congresso de neurocirurgia. Nesta sexta-feira, retornará ao Rio de Janeiro, onde reside. “Bolsonaro é um homem forte. Vai se restabelecer para ganharmos no primeiro turno”, disse. (Luiza Dame e Gilberto Costa - Repórteres da Agência Brasil Brasília)
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Comentários

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Tinho

09 de setembro, 2018 | 08:13

“Alguém tinha dúvidas que isso poderia acontecer? Bolsonaro representa perigo aos que estão no poder. Agora fica a dúvida, quem está bancando os advogados caríssimos do agressor que têm renda em torno de um salário mínimo?”

Inquisidor

07 de setembro, 2018 | 15:15

“Como pode alguém que, mesmo tendo todos os recursos disponíveis, não consegue garantir a própria segurança... dizer que vai acabar com a insegurança de um país inteiro? Casa de ferreiro...”

Edsone

07 de setembro, 2018 | 09:48

“Esse tipo de facada, quando não mata, elege! Se liguem, eleitores...”

Lucia Paiva

07 de setembro, 2018 | 09:47

“O que me chama mais a atenção, é que em nenhuma das fotos, se vê manchas de sangue! Será que ele não tem sangue? Será que tem á ar, nas veias? Mistério....”

Arthur

07 de setembro, 2018 | 09:33

“Ao Teófilo Santos Otoni To, Lu.ladrão e seu desgoverno pregou a bandidagem acima do povo, e acabou no devido lugar.”

João Paulo

07 de setembro, 2018 | 09:29

“A pessoa desarmada só morre,a pessoa armada ela morre ou mata”

João Paulo

07 de setembro, 2018 | 09:27

“Os Petistas piram”

José Carlos Oliveira

07 de setembro, 2018 | 07:00

“"Também morre quem atira... Também morre quem atira"... [Marcelo D2 e Falcão].”

Teófilo Santos Otoni To

07 de setembro, 2018 | 06:59

“Esse falou tanto em matar, que quase acabou morto na ponta da faca de um mineiro. Se fosse peixeira de baiano não estaria mais vivo. É natural que você atraia para você aquilo que tanto prega. Quem prega felicidade, atrai momentos felizes para si e aqueles que o cercam. Quem fala muito em dinheiro e batalha conquista os bens materiais que o satisfaz. Quem fala em morte o tempo todo, quem ensaia fuzilamento em palanques ... bem não precisa contar o resto.”

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