03 de setembro, de 2018 | 09:44
Independência ou Morte!
Quando um 'sujo' D. Pedro tornou o Brasil livre de Portugal
A tensão era insuportável em Portugal e no Brasil, e D. Pedro decidiu ir a São Paulo e renovar o apoio da província a sua política. A Regência do Brasil foi assumida por sua esposa, Dona Leopoldina.As cartas vindas de Lisboa exigiam o retorno de D. Pedro. José Bonifácio reuniu o ministério e Dona Leopoldina escreveu ao marido alertando que medidas água morna” só piorariam a crise.
As cartas encontraram D. Pedro no caminho de volta, ainda em São Paulo, levadas pelo sargento-mor de milícia Antônio Ramis Cordeiro e o mensageiro Paulo Bregaro.
Antes de prosseguir para o Rio de Janeiro, D. Pedro leu as cartas e compreendeu que só tinha duas saídas: voltar para Portugal e submeter-se à Corte.
Ele reuniu à guarda de honra, o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, o secretário Luís Saldanha da Gama, o secretário Francisco Gomes da Silva, o major Francisco de Castro Canto e Melo e os criados João Carlota e João Carvalho.
Às 16h30 do dia 7 de setembro de 1822, ele proclamou a Independência do Brasil. D. Pedro não usava trajes de gala, tampouco montava um magnífico cavalo. Vestia, sim, trajes sujos de viagem e era transportado por uma mula.
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