03 de setembro, de 2018 | 08:07
Incêndio no Museu Nacional foi controlado na madrugada de hoje
O prédio localizado na Quinta da Boa Vista (RJ) abriga cerca de 20 milhões de itens, dentre eles o fóssil de Luzia, descoberto em Minas Gerais e considerado o mais antigo vestígio de civilização nas Américas.
O incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, situado na Quinta da Boa Vista, na capital fluminense, foi controlado apenas por volta das 3h da manhã desta segunda-feira (3). Porém, os bombeiros continuam no local fazendo o trabalho de rescaldo e de combate a outros focos de fogo. As informações são do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
Até o momento, não há registros de focos de incêndio na mata que cerca o museu, localizado em um parque nacional. O prédio abriga cerca de 20 milhões de itens, dentre eles o fóssil de Luzia, descoberto em Minas Gerais e considerado o mais antigo vestígio de civilização nas Américas.
O Corpo de Bombeiros informou que a partir das primeiras horas desta manhã homens de 13 quartéis e 24 viaturas estavam no local. Integrantes da Polícia Federal, Polícia Militar e da Guarda Municipal, além de profissionais de saúde, também foram chamados para colaborar com os trabalhos.
Vários diretores, funcionários e pesquisadores do Museu Nacional passaram a noite no local acompanhando os trabalhos e tentando colaborar. Havia preocupação com as dificuldades em controlar as chamas, a ausência de água e o risco de desabamento.

Oficialmente, o Corpo de Bombeiros informou que não há ainda dados sobre as causas do incêndio. Ontem (2), funcionários do museu relataram problemas na obtenção de água, pois dois hidrantes não funcionaram no momento em que os bombeiros estavam no local.
Como o museu está em uma colina, no parque nacional, há uma série de limitações para o fornecimento de água. Os bombeiros confirmaram que o abastecimento de água foi feito por carros-pipa, cedidos pela companhia de água e esgoto do Rio de Janeiro.
Acervo
O Museu Nacional do Rio reunia um acervo de mais de 20 milhões de itens dos mais variados temas, coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. No local, estava a maior coleção de múmias egípcias das Américas.
No local, também estava Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado nas Américas, que remete a 12 mil anos, e representa uma jovem de 20 a 24 anos. No museu, havia ainda o esqueleto do Maxakalisaurus topai, maior dinossauro encontrado no Brasil.
O museu é a mais antiga instituição histórica do país, pois foi fundado por dom João VI em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada nos institutos de pesquisa por reunir peças raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.
História
O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso do museu, em 1892. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Museu Nacional do Rio oferece cursos de extensão e pós-graduação em várias áreas de conhecimento. Para esta semana, era esperado um debate sobre a independência do país. No próximo mês, estava previsto o IV Simpósio Brasileiro de Paleontoinvertebrados no local. (Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro)
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Aht
03 de setembro, 2018 | 20:40HUMOR NEGRO, AMARELO, VERMELHO E AZUL
UM POUCO DE SÉRIO NESSA ZORRA AINDA PARCIAL
O valor do patrimônio histórico e cultural que, praticamente, foi todo destruído, não tem como ser "readquirido", mas será fácil gerar verbas para a reconstrução do prédio que passará a colecionar as coleções desde da Exposição do Queer Museu, passando pela coleção de livros de cabeceira do Lula, pela máquina estocadora de vento da Dilma, pela peça teatral de autoria de Lewandowski e Calheiros, "O Impeachment De Dilma", pelas coleção completas das obras de Pablo Vittar e Jojo Todynho, e até o vídeo do Loures correndo com a mala de dinheiro "JBS" que funhenhou com Temer e Aécio.”
Aht
03 de setembro, 2018 | 19:31HUMOR NEGRO, AMARELO, VERMELHO E AZUL
BRASIL É SUCUPIRA. SUCUPIRA É GLOBAL, É CULTURA!
Odorico Paraguaçu, se ainda vivinho da silva, ao ser entrevistado pelo time de inquiridores políticos da Globaltivi, diria:
"Apenasmente, essa queimação museusística veio para reaquecer debates justificativos por mais verbas para o salvamento do culturismo das artes evaporativas do dinheiro público!" - e, continuou,
"Quem queimou o Museu Nacional não foi o canhotismo, nem o direitismo, ou o centromurismo".
Percebendo que os inquiridores estavam com a cara mais abestada que a cara do Lula, quando ouviu, "Seu triplex caiu, teje preso!", Odorico Paraguaçu sentiu-se na obrigação de ser mais claro - e, melhorou os seus explicitamentos:
"Segundo antigos conceitos sucupirianos resgatados pela própria Globaltivi, não são as ideologias, nem os princípios políticos programáticos esplendidamente solucionáticos, que motivam disputas pelo Poder, mas os objetivos e a gana dos jogadores que frequentam os três Cassinos Virtuais e seus entornos, na Praça Central do planalto-abismo sucupirense. Entenderam? Não?". E, vibrantemente, concluiu:
"Ora, meus caros colegas deste nosso sistema imitando a ficcionice, e a ficcionice imitando o nosso sistema... é tudo pelo bom administrinamento...
do din din público!"
.”