30 de agosto, de 2018 | 11:15

Operação SPC desarticula quadrilha que fazia empréstimos fraudulentos

Polícia Civil de Ponte Nova desmontou esquema de quadrilha que tinha atuação em todo o Brasil

Divulgação PCMG
Policiais de Ponte Nova identificaram integrantes e desarticularam quadrilha que aplicava o golpe do empréstimo Policiais de Ponte Nova identificaram integrantes e desarticularam quadrilha que aplicava o golpe do empréstimo

A Operação SPC, da Polícia Civil de Ponte Nova, na Zona da Mata mineira desarticulou uma quadrilha de atuação nacional, especializada em fazer empréstimos fraudulentos.

As prisões ocorreram quarta-feira(29) em Goiânia (GO), por policiais integrantes da 5ª Delegacia Regional da Polícia Civil em Ponte Nova, com apoio da Polícia Civil de Goiás. Foram apreendidos carros de luxo, joias, dinheiro e computadores.

O chefe da Polícia Civil em Ponte Nova, delegado José Marcelo, informou que na operação os "cabeças" da quadrilha, já identificados nas investigações, foram presos.

Centenas de vítimas no Brasil foram identificadas. "O único estado em que não identificamos vítimas foi o do Ceará. Além das prisões nós conseguimos recuperar bens, carros de luxo, joias, dinheiro e produtos de informática. Os presos e alguns veículos estão sendo trazidos para Ponte Nova. Só que é muito distante, é muita coisa, e a gente ainda não encerrou estes trabalhos", destacou José Marcelo.
Divulgação PCMG
Gravações do golpe auxiliaram na prisão dos líderes da quadrilha, que tinha base em Goiás e atuavam fazendo vítimas em todo o Brasil Gravações do golpe auxiliaram na prisão dos líderes da quadrilha, que tinha base em Goiás e atuavam fazendo vítimas em todo o Brasil

O chefe da DRPC de Ponte Nova acrescentou que a quadrilha era muito bem organizada e atuava de forma “profissional”. "As pessoas entravam em contato com eles, por meio de call center, eles as faziam encaminhar fichas por e-mail, preenchiam cadastros e falavam que estava em aprovação. Após um certo tempo, diziam que a ficha havia sido aprovada, mas por face de uma restrição devia ser depositado um dinheiro para o seguro. E nessa história de seguro é que eles lesavam as pessoas.", explicou José Marcelo.

Em depoimento, Everton Marcos dos Santos, um dos detidos, contou à polícia como funcionavam estes supostos empréstimos: "Os empréstimos eram fictícios. Minha função aqui era vender. Com isso eu ganho comissão de 3%. Nós contratamos este serviço (0300) por anúncio. Por mês eu tava tirando um lucro de cerca de R$ 9 mil", admitiu
(Com informações do Portal Caparaó e PCMG)

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