10 de agosto, de 2018 | 09:45

Pessoas de mais idade encontram dificuldades para se manter no mercado de trabalho

Conseguir emprego com idade avançada tem sido um desafio

Divulgação
Na maioria dos casos, pessoas com faixa de idade avançada sofrem preconceito ao procurar trabalhoNa maioria dos casos, pessoas com faixa de idade avançada sofrem preconceito ao procurar trabalho

Um dado a se comemorar: a expectativa de vida do brasileiro vem subindo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, os brasileiros vivem, em média, 75 anos e 8 meses. Mais saudáveis e dispostas, as pessoas com mais idade enfrentam ainda resistência para permanecer ou mesmo reingressar ao mercado de trabalho.

Na maioria dos casos, pessoas com faixa de idade avançada sofrem preconceito ao procurar trabalho. Outro empecilho é conseguir um salário compatível com sua experiência profissional. De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgados no primeiro semestre de 2018, a faixa etária de 30 a 65 anos ou mais está com saldo negativo, o que significa que existem mais pessoas desligadas as empresas do que admitidas.

E quanto maior a idade, maior o saldo negativo. Entre a faixa etária de 30 a 39 anos isso representou 3,6%, já para 40 a 49 anos alcançou 12,6%. A maior alta foi para as idades entre 50 a 64 anos que alcançou a porcentagem de 67,7%. Para os brasileiros com 65 anos ou mais representou 16,1%.

A administradora Ivanice Santos, 37 anos, se encontra na faixa etária em que o CAGED aponta 3,6% de pessoas fora do cenário profissional. Há mais de um ano ela procura por um trabalho de carteira assinda. “Apesar de ser relativamente nova, na hora de uma entrevista de emprego não venho tendo sucesso. Já percebi que pessoas mais jovens têm mais oportunidades”, comenta.

É importante buscar especializações
A busca por especializações é primordial. Independentemente do fator idade, o importante é sempre investir em reciclagem. Afinal, o mercado de trabalho vive em constantes mudanças. Com orçamento apertado, muitas famílias recorrem a alternativas como Pré-vestibular/Enem.

Vanessa Casaes – Ascom Educa Mais Brasil
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