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04 de agosto, de 2018 | 17:57

PSDB confirma Alckmin como candidato a presidente da República

A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa

José Cruz / Agência Brasil
Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa.Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa.

Em convenção nacional, o PSDB confirmou hoje (4) a candidatura do presidente do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República nas eleições de outubro.

Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa.

No primeiro discurso como candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para unir o país. “A situação é séria. Treze milhões de desempregados e corrupção endêmica debilitaram a crença do povo na política e na democracia. Não há tempo a perder”.

“Sou candidato para buscar um mandato que pode ser resumido em uma frase: vamos mudar o Brasil e devolver aos brasileiros a dignidade que lhes foi roubada”, acrescentou. Também defendeu a reforma política, a diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a economia e promover a retomada do crescimento.

O tucano destacou que aceita ser o candidato dos partidos que acreditam no caminho do desenvolvimento e “não na rota da perdição do radicalismo”.

“Que acreditam na união que constrói e amplia e não na divisão que paralisa e diminui. O momento é grave mas um futuro de prosperidade está aberto a todos os brasileiros'”, afirmou.

Em seu primeiro mandato, a senadora Ana Amélia, 73 anos, escolhida como vice, disse que esse é o maior desafio de sua carreira e defenderá a participação das mulheres na política e a questão de gênero.

A campanha tucana terá o apoio do DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade, que compõem o chamado Centrão, e do PTB, PPS e PSD.

Os presidentes nacionais do DEM, ACM Neto, e do PPS, Roberto Freire, além do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, pelo PSD, estiveram presentes na convenção.

Também participaram representantes do PRB e do PP. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também participou da convenção.

O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas, não compareceu à convenção.

Perfil
Quatro vezes governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de 65 anos, é um dos fundadores do PSDB. Formado em medicina pela Universidade de Taubaté, começou sua carreira política em 1972, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, onde foi eleito vereador, presidente da Câmara dos Vereadores e prefeito da cidade.

Em 1982, foi eleito deputado estadual. Participou da Assembleia Nacional Constituinte de 1986, antes de chegar ao governo de São Paulo em 2001, como vice do governador Mário Covas.

Com a morte de Covas, Alckmin assumiu definitivamente o cargo de governador, para o qual foi eleito em 2002 e que voltou a ocupar por mais dois mandatos, após vitória nas eleições de 2010 e 2014.

Em 2006, o tucano concorreu à Presidência da República, mas foi derrotado no segundo turno pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi reeleito. Alckmin assumiu a presidência nacional do PSDB em dezembro do ano passado. ( Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Brasília)

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Álvaro Dias é oficializado candidato à Presidência pelo Podemos
Agência Brasil
O senador Álvaro Dias foi escolhido pelos convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da RepúblicaO senador Álvaro Dias foi escolhido pelos convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da República

Com discursos contra a corrupção e os privilégios, o senador Álvaro Dias foi escolhido pelos convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da República. A candidatura do parlamentar pelo Paraná foi oficializada neste sábado (4) em Curitiba, durante convenção nacional do partido. Na primeira fala como candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser ministro da Justiça, e repetiu os pilares de sua pré-candidatura resumidos na promessa de "refundar a República".

Ele vai compor chapa com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia decidido lançar candidatura própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma aliança com o Podemos na última quarta-feira (3). Castro tem 69 anos, é doutor em economia e presidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos primeiros meses do governo Michel Temer. Além do PSC, fazem parte da coligação até agora os partidos PTC e PRP.

Ao anunciar nomes que comporão o seu eventual governo, Álvaro Dias disse que convocou uma "seleção para derrotar a impunidade, a injustiça e a corrupção nesse país". Em diversos momentos, ele fez menção às operações de combate à corrupção como a Lava Jato. Ao dizer que faria uma "homenagem à República de Curitiba", ele antecipou o convite público a Moro, chamado por ele de "símbolo da esperança do nosso povo" e o nome "para completar a tarefa da limpeza", mas ainda ainda não fez o convite diretamente ao magistrado.

Em entrevista, após ser escolhido, Álvaro Dias afirmou: “A refundação da República é a substituição desse sistema perverso, fábrica de escândalos, loteamento de cargos públicos e relação promíscua entre os poderes. A ideia básica é que os brasileiros cumpram as leis”. Ele fez críticas aos privilégios das autoridades e ao sistema político que se coliga "simplesmente" com o objetivo de ter mais tempo de campanha na televisão.

O encontro teve a presença da presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, de deputados federais e do senador Elmano Férrer (PI). Além de prefeitos da região, compareceu também o candidato ao Senado por São Paulo, Mário Covas Neto. O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, foi anunciado como parte da equipe para tratar de alterações na Constituição.

"Estamos defendendo um pacto nacional de governabilidade. Todas as pessoas do bem de todos os partidos, um governo suprapartidário envolvendo instituições, religiões, academia, sindicatos, federações, associações, as forças vivas da sociedade brasileira unidas para promover a mudança e refundar a República", disse Álvaro Dias.

Perfil
O recém-oficializado candidato tem 73 anos e está no quarto mandato de senador. De 1987 a 1991, foi governador do Paraná, à época pelo PMDB. Na década de 1970, foi deputado federal por três legislaturas. Antes, foi vereador de Londrina (PR) e deputado estadual no Paraná. Formado em História, ele já mudou de siglas sete vezes.

Eleito senador em 2014 pelo PSDB, migrou para o PV e, em julho do ano passado, buscou o Podemos, antigo PTN, para se unir à tentativa da sigla de imprimir a bandeira da renovação da política e da participação direta do povo na política.


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