27 de julho, de 2018 | 14:40

Tom Cruise e sua Missão impossível 6

Nova versão da franquia Missão Impossível já estreou no cinema do shopping em Ipatinga

Reprodução
Cavalo de pau e tornozelo quebrado estão na conta do longaCavalo de pau e tornozelo quebrado estão na conta do longa

Um herói da vida real, mas com treinamento e oportunidades espetaculares. O conceito se aplica à perfeição para descrever não apenas o personagem central da franquia Missão Impossível, Ethan Hunt, podendo se estender ao astro Tom Cruise, que, em duas décadas de encenação de tarefas complexas para a telona, respondeu pelas bilheterias superiores a US$ 2,8 bilhões. “Criamos ação que se sustenta pelo realismo”, observa, no material de divulgação, o coordenador de cenas de ação (Missão: Impossível — Efeito Fallout) Wade Eastwood.

Antes mesmo da trama, a curiosidade dos fãs se confirma nos pequenos fatos que cercam os bastidores dos filmes de corre-corre interpretados por Cruise. Aos dados, portanto: um tornozelo quebrado foi dos mais marcantes resíduos das gravações para o astro.

Fallout, aliás, é o nome do rescaldo nuclear radioativo presente no enredo — servindo ainda, numa metáfora, para tratar das sobras de boa vontade do personagem Hunt que, mesmo ciente de ser manipulado por superiores hierárquicos, se afirma na integridade preservada.

Empolgado pelo roteiro de Efeito Fallout, o astro Henry Cavill (o Superman das telonas) é todo elogios para o diretor e roteirista Christopher McQuarrie (que ganhou Oscar, por Os suspeitos): “Ele encaminha personagens para que atravessem situações altamente estressantes; sobrevivam, cresçam e mudem, num progresso”, demarcou Cavill, para a imprensa internacional.

Visto como um anarquista no enredo, o tipo vivido por Cavill, August Walker, é um agente da CIA destacado para ladear Ethan Hunt, a contragosto. Matador da CIA, Walker tem uma cena em que atira em Hunt. “Cavill é um antagonista esplêndido”, garantiu o diretor.

Mesmo entre os especialistas em espionagem que acompanham Hunt na IMF (Impossible Mission Force), haverá desavenças em Efeito Fallout. Presente nos filmes desde 1996, Luther (Ving Rhames), pela primeira vez, terá uma briga física com o colega Hunt, como parte da “humanização do personagem”, nas palavras do ator.

As novidades também alcançam o cenário do filme. Com bala no pente, a equipe chegou a negociar o fechamento, por horas, de pontos turísticos franceses da magnitude do Arco do Triunfo. O Milford Sound (na Nova Zelândia), penhascos da Noruega (e o precipício Pulpit Rock) estiveram entre as locações, junto com o Rio Sena, além do museu londrino Tate Modern e da Catedral de São Paulo.

Estagnação é palavra que não combina com Missão Impossível; daí a assumida inspiração pelo clássico da literatura Odisseia (de Homero), que chega mesmo a aparecer na tela. Como aconteceu há 12 anos, por exemplo, o personagem Benji (papel do comediante Simon Pegg), um analista de sistema da IMF, parte para a ação, deixando para trás a bancada e os experimentos em laboratórios.

Depois de, em Protocolo Fantasma, se arriscar na escalada do mais alto arranha-céu do mundo, em Dubai, e de decolar grudado a um avião de carga (do lado de fora, é claro), em Nação secreta; Ethan Hunt (e, por extensão, Tom Cruise) se mete em aventuras que envolvem 70 carros e 13 helicópteros, em cenas de Efeito Fallout.

Haja fôlego

Dar um cavalo de pau, numa escadaria de pedra (coisa necessária, no novo filme) soa até brincadeira para Cruise, que tem 37 anos de carreira como ator. “Tudo é concebido para colocar Cruise no centro da ação”, sublinhou, na mídia internacional, o diretor Christopher McQuarrier.

Suspenso em um penhasco a 600 metros, na Noruega, ou, no rigor do inverno da Nova Zelândia, a dois quilômetros do chão, Tom Cruise, ano passado, nas filmagens, pôde ser visto a 160km por hora, dentro de um helicóptero sem porta.

Já com o pé no chão, Ethan não deixará de ter trabalho. Alana, mais conhecida como a Viúva Branca, será uma das enrascadas. “Ela é a antítese completa de todas as mulheres que o protagonista já conheceu”, adiantou, para a imprensa dos Estados Unidos, a atriz Vanessa Kirby (a Princesa Margaret da série de tevê The Crown).

Na fita, Alana monta uma personalidade bondosa, de fachada: na verdade, ela é uma comerciante de armas atrelada à rede de terroristas. Entre as tarefas do grupo de parceiros de Ethan estará recuperar doses de plutônio extraviado.

(Correio Braziliense)
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