23 de julho, de 2018 | 15:02
Seguro DPVAT faz 169.018 indenizações no primeiro semestre de 2018
A motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações; apesar de representar apenas 27% da frota nacional, concentrou 76% das indenizações
No primeiro semestre de 2018, a Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, registrou o pagamento de 169.018 indenizações às vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional. O número mostra uma redução de 12% em comparação ao mesmo período de 2017. Os casos de invalidez permanente representam a maioria das indenizações, 70%, num total de 118.383, 18% a menos do que no ano passado. O Seguro DPVAT assegura cobertura por: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e assistenciais (DAMS).

A região Nordeste foi responsável pela maior concentração das indenizações pagas no período (31%), seguida das regiões Sudeste (30%), Sul (17%), Centro-Oeste (12%) e Norte (10%). A região Sudeste representa 49% da frota nacional, enquanto o Nordeste tem apenas 17%, ficando em terceiro lugar na lista com o número total de veículos do país, segundo o Denatran.
Seguindo a tendência dos últimos meses, as motocicletas correspondem a 76% das indenizações, apesar de representarem apenas 27% da frota nacional de veículos. No mesmo período, as regiões Sudeste e Nordeste concentraram a maior incidência de acidentes com vítimas fatais (34% e 32%, respectivamente). Na primeira região, os automóveis (42%) tiveram maior participação e, na segunda região, predominaram os acidentes fatais com motocicletas (67%). A maior parte dos acidentes indenizados ocorreu no período do anoitecer, entre 17h e 19h59, representando 23% das indenizações.
O grupo mais atingido por acidentes de trânsito é formado por homens jovens, em idade economicamente ativa: 47% (cerca de 80 mil) das indenizações foram para vítimas com idade entre 18 e 34 anos.

Os pedestres aparecem em segundo lugar nas indenizações por acidentes fatais, 28%, assim como nos acidentes por invalidez permanente, 27%. Os motoristas representam 54% das indenizações pagas por morte e 59% em acidentes com sequelas permanentes, predominando significativamente os motociclistas, 92%.
"A Seguradora Líder divulga, mensalmente, os dados de indenizações pagas para que eles se tornem insumos para a construção de políticas públicas que contribuam para um trânsito menos violento. A companhia tem o compromisso de auxiliar na formulação de ações para prevenção de acidentes e educação no trânsito", informa a assessoria da seguradora.
Detalhes da faixa etária mais atingida
A faixa etária mais atingida no período foi de 18 a 34 anos, representando 47% do total das indenizações pagas, o que corresponde a cerca de 80 mil indenizações. No período analisado, a maior incidência de vítimas foram os motoristas (60%).

Estes representaram 54% das indenizações pagas em acidentes fatais e 59% em acidentes com sequelas permanentes, predominando significativamente os motociclistas (92%). Os pedestres ficaram em 2º lugar nas indenizações por acidentes fatais no período (28%), assim como nos acidentes com Invalidez Permanente (27%). Na cobertura de DAMS, o passageiro e o pedestre representaram 16%
das indenizações, cada.
Motocicletas lideram acidentes
A motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações pagas nos seis primeiros meses de 2018. Apesar de representar apenas 27% da frota nacional, concentrou 76%
das indenizações.
Das indenizações pagas no período para acidentes com motocicletas, 75% foram para Invalidez Permanente e 8% para Morte. 88% das indenizações por Morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino. Para os casos de vítimas com sequelas permanentes, 79% das indenizações por acidentes com motocicletas também foram para vítimas do sexo masculino.

As indenizações por acidentes com os demais veículos, pagas também para os homens, representaram 65%, o que demonstra que a concentração de vítimas do sexo masculino é maior nos acidentes com motocicletas do que com os demais veículos. As vítimas de acidentes com motocicletas são em sua maioria jovens em idade economicamente ativa.
No período citado, as vítimas entre 18 e 34 anos concentraram 50% dos acidentes fatais e 52% dos acidentes com sequelas permanentes. No período analisado, foram pagas pouco mais de 50 mil indenizações por Invalidez Permanente a vítimas nessa faixa etária, envolvendo o uso de motocicletas.
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