20 de julho, de 2018 | 10:09

A arte do grafite na ponta do lápis

Oficina ensina técnicas como luz e sombra, cabelo realista e esfuminho

Lápis, papel e borracha. Com apenas estes materiais, a turma que participou de uma oficina de desenhos realistas na Estação Memória Zeza Souto, no centro de Ipatinga, aprendeu as principais técnicas da arte de grafitar.

As aulas foram ministradas pelo desenhista Fábio Artes, que ensina técnicas como luz e sombra, cabelo realista e várias formas de fazer o esfuminho. A oficina integrou a exposição cultural “Arte e Evolução”, que foi encerrada nesta sexta-feira (20).

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Zeilândia se concentrou na oficina de desenhos realistasZeilândia se concentrou na oficina de desenhos realistas
Zeilândia Barros Ferreira, 42 anos, fez os primeiros traços na arte do grafite com muita concentração. Aprendeu as formas de usar os diferentes tipos de lápis, técnica do sombreamento e até mesmo como usar a borracha para caprichar no traçado.

“É interessante ver como, a partir de pequenas dicas, podemos fazer bons desenhos. Além de aprender os principais passos da arte de grafitar, ainda podemos interagir”, afirma.


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Uso os lápis para expressar o rosto humano”, diz BeatrizUso os lápis para expressar o rosto humano”, diz Beatriz
Beatriz Silva Souza, 16 anos, também estava focada na aula. A adolescente gosta de desenhar o rosto humano, e por isso caprichou quando o monitor pediu para ilustrar a imagem de um olho.

“Eu soube da oficina na Estação Memória através de um grupo de rede social da escola. Gosto muito de mostrar as expressões humanas usando um lápis. Quando eu desenho, a minha imaginação flui, e sempre que tem algo sobre a arte, eu procuro participar para aprimorar o que gosto de fazer”.

Com muito jeito e habilidade, o artista plástico Fábio Artes ensinou aos alunos os primeiros passos de um belo traçado. O instrutor é autodidata, tem mais de 10 anos de carreira e garante que pessoas de todas as idades podem aprender a arte do desenho.

“Eu direciono as aulas para que os alunos vejam a progressão da imagem que é produzida ou reproduzida. Quem desenha desenvolve habilidades de percepção e coordenação e aguça a ideia de proporção, ou seja, de tamanho. Não há idade limite para começar a aprender”, conclui o artista Fábio.
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