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18 de julho, de 2018 | 08:25

Polícia procura médico que fez cirurgia e causou morte de mulher

Após deixar Lilian no hospital, Denis ligou para a família e avisou sobre o seu estado de saúde e da internação da paciente e fugiu

Fotos:Álbum pessoal
Denis Cesar Furtado é procurado pela políciaDenis Cesar Furtado é procurado pela polícia

O corpo da bancária Lilian de Lima Calixto, de 46 anos, foi sepultado nessa quarta-feira (18) em Cuiabá, Mato Grosso. Lilian morreu após um procedimento cirúrgico de estética no último sábado (14) no Rio de Janeiro. A polícia procura pelo médico responsável pela intervenção mal sucedida.

A cirurgia foi realizada pelo médico Denis Cesar Furtado, no apartamento de cobertura dele na Barra da Tijuca. Horas depois, quando jantava com Denis em um restaurante no bairro, Lilian começou a passar mal e foi levada pelo médico para o Hospital Barra D’Or. A bancária chegou à unidade hospitalar em estado grave. Ela morreu na madrugada de domingo (15).

Após deixar Lilian no hospital, Denis ligou para a família e avisou sobre o seu estado de saúde e da internação. Desde então está desparecido e é procurada pela polícia. Os policiais estiveram no apartamento dele, onde colheram provas do procedimento cirúrgico. O juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho, da 1ª Vara Criminal da Capital, decretou a prisão temporária do médico.
 Lilian de Lima Calixto, de 46 anos morreu após cirurgia feita em apartamento do médico Lilian de Lima Calixto, de 46 anos morreu após cirurgia feita em apartamento do médico


O filho da vítima, Victor Calixto Gasques, de 25 anos, disse nas redes sociais, que a família está revoltada com o que aconteceu e pede justiça. “Ninguém consegue aceitar essa perda, porque não foi uma coisa natural, foi um erro médico. A gente quer muito justiça, pra acalmar a nossa família, porque a gente perdeu a pessoa mais preciosa da nossa vida”, disse.

As demais pessoas suspeitas de estarem ligadas à ocorrência, inclusive a mãe do médico, Maria de Fátima Barros Furtado, teve o registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio, em 2015, mas exercia a medicina ilegalmente. Ela também teve a prisão decretada pela Justiça e está desaparecida.

Denis Cesar Barros Furtado, que não tinha título de especialista na área ou registro para trabalhar no Rio, chegou a ser localizado pelos policiais em um shopping, mas conseguiu fugir.
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