05 de julho, de 2018 | 17:30
Uruguai e França jogam às 11h para definição do primeiro semifinalista
O vencedor desse duelo, marcado para as 11h desta sexta-feira, em Nizhny Novgorod, vai pegar na semifinal Brasil ou Bélgica, que jogam mais tarde
Ao contrário de Tite, que antecipou a escalação do Brasil para enfrentar a Bélgica, os técnicos do Uruguai, Óscar Tabárez, e da França, Didier Deschamps, respectivamente, além de esconder a formação das equipes, ainda usaram estratégias para confundir o adversário. O vencedor desse duelo, marcado para as 11h desta sexta-feira, em Nizhny Novgorod, vai pegar na semifinal Brasil ou Bélgica, que jogam mais tarde. O fato é que essa celeuma acabou colocando sem segundo plano craques do potencial de Suárez e Mbappé. O meia francês tem sido muito comparado a Ronaldo Fenômeno, pela velocidade nas arrancadas e facilidade para driblar.
No Uruguai, o suspense é motivado pela participação de Edinson Cavani. A presença do atacante parecia improvável, mas esse entendimento mudou desde que o jogador foi a campo para treinar separado da equipe.
O técnico Óscar Tabárez foi taxativo para evitar um posicionamento, ressaltando que a situação de Cavani estava muito bem explicada em dois comunicados oficiais. O treinador acrescentou que, dentro dessa ótica, também não entraria em especulações sobre o substituto de Matuidi na seleção francesa. O jogador está suspenso pelo segundo cartão amarelo.
Do jeito que vier”
A França, invicta há décadas contra seleções sul-americanas, nas oitavas despachou a Argentina. Agora, terá pela frente a garra uruguaia.
O técnico Didier Deschamps disse que preparou os Bleus para encarar a Celeste com ou sem Cavani. No entanto, o treinador fez questão de reconhecer a qualidade do artilheiro uruguaio.
Até 1h30 antes da partida (quinta-feira) não vou saber se estará ou não. Se não estiver, há outros excepcionais jogadores. Tabárez tem outros excelentes jogadores. Não sei quem vai jogar afirmou Deschamps.
O goleiro titular Loris foi pródigo em elogios ao maior artilheiro da história do Paris Saint-Germain. A carreira do atacante na França aumenta o respeito da equipe de Deschamps pelo atacante do Uruguai.
Ele está marcado na história do PSG. É um ganhador, um líder, uma pessoa muito respeitada na França como jogador e pessoa pelos valores que representa. Estamos preparados para ele jogar ou não, mas o Uruguai tem outros jogadores que podem render em seu lugar. Se ele não jogar, será uma pena. É um dos melhores do mundo, mas o Uruguai é muito forte independentemente disso”, resumiu o goleiro e capitão Loris.
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