30 de junho, de 2018 | 11:00

A internacionalização do preço do combustível

J.A.Puppio

Se a Petrobras quer internacionalizar o preço dos combustíveis seria possível; mas antes do inicio precisamos colocar tudo na mesma base. Perguntamos qual é a maior economia mundial a resposta é os USA. Para poder comercializar o combustível em nosso País, em condições de igualdade ao mercado internacional, precisaríamos primeiro partir de um preço básico equivalente, ou seja, o preço básico do combustível no Brasil teria que partir do mesmo preço básico praticado internacionalmente.

Para isso, teríamos que acertar o nosso preço básico no mesmo preço do litro americano, ou seja: hoje o galão de 3,8 litros vale nos USA o valor de US$3,23.

Para poder estabelecer o nosso preço, seria aplicado o câmbio de RS$3,73 por cada dólar e teríamos o valor de R$12,04 o galão de 3,8 litros = onde o litro seria = R$3,17 . Sem contar que nesse valor estamos calculando a gasolina pura “H100” porque a gasolina comum brasileira apresenta “H76” onde o nosso preço seria R$2,40.

Após estabelecer que o nosso preço básico seria R$2,40 fariamos o atrelamento dos preços internacionais da seguinte forma:

- dolar = R$3,73
- petróleo = US$80,00/barril
-preço básico do galão 3,8 litros = US$ 3,23
- Preço da gasolina Brasileira =R$ 2,40

- e cada alteração para cima ou para baixo aplicaríamos o índice de correção. Com isso, poderíamos internacionalizar o preço do combustível, porque partiríamos da mesma base. O que não é possível é colocar o combustível com todos os acréscimos da Petrobras e majorá-lo de acordo com as alterações internacionais. Não podemos permitir que uma empresa que só retira o petróleo do solo brasileiro,gratuitamente onere dessa forma o Brasileiro e que queira pagar o prejuízo dos últimos 15 anos a custa do cidadão brasileiro em apenas “1 ano”.
* Empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”
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