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26 de junho, de 2018 | 16:00

Polícia de Caratinga investiga atos de crueldade contra cachorro

Animal foi encontrado no bairro Nossa Senhora Aparecida com 45% da pele dilacerada.

Supercanal / Caratinga
Por volta de meio-dia o proprietário do animal procurou pela Delegacia de Polícia Civil de CaratingaPor volta de meio-dia o proprietário do animal procurou pela Delegacia de Polícia Civil de Caratinga


Um fato registrado terça-feira (26) gerou comoção entre a população e também repercutiu entre as autoridades em Caratinga. Trata-se de uma crueldade praticada contra um cachorro, encontrado em uma rua do bairro Nossa Senhora Aparecida com 45% da pele dilacerada.

Médicos veterinários do Hospital Veterinário Joaquim Felício, confirmam que a suspeita é de maus tratos. O bicho foi levado dentro de uma caixa, por três mulheres que o encontraram na rua. “A pele estava dilacerada. A suspeita é de maus tratos porque a ferida está muito retilínea, aparentemente um corte feito por bisturi ou tesoura”, observou a médica veterinária Isabella Lacerda.

As medidas adotadas para a recuperação do animal incluem enxerto, saturação, uso de antibióticos e a ozonioterapia para tentar revitalizar a pele.

A Polícia Militar foi acionada e o proprietário do animal, Joaquim Batista da Silva Filho, de 32 anos, foi à Delegacia de Polícia Civil, e contou que o seu cachorro, chamado Baruk, fica preso e é solto para fazer necessidades em um terreiro, junto a outros animais. Nessa terça-feira, como de costume, o cão foi solto e desapareceu. Cerca de uma hora depois, o cachorro foi encontrado por três moradoras do bairro.

O dono de Baruk disse estar indignado. Segundo ele, o cachorro está com ele faz uns três meses, doado por uma senhora. “Ele é um animal indefeso, dócil, brincalhão. A pessoa que fez isso aproveitou-se da doçura do bicho”, lamentou.

O Delegado de Polícia Civil, Ivan Lopes, informou que após tomar conhecimento dos maus tratos com o cachorro instaurou o inquérito policial para apuração da autoria e adoção das medidas cabíveis. A polícia conta com o apoio da sociedade para que eventuais testemunhas possam ajudar com informações sobre o caso. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 190.
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