26 de junho, de 2018 | 10:06
Deslocamento de peça gigante interdita a BR-262
Transporte é feito nessa terça-feira entre Rio Casca e Matipó, na Zona da Mata mineira
Divulgação PRF
Peça é transportada entre Rio Casca e Matipó nessa terça-feira. Amanhã seguirá para o distrito de Realeza
Peça é transportada entre Rio Casca e Matipó nessa terça-feira. Amanhã seguirá para o distrito de Realeza
Motoristas devem evitar passar pela BR-262, no trecho entre Rio Casca e Matipó, nessa terça-feira. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o trecho está interditado totalmente para o trânsito de qualquer tipo de veículo desde às 8h desta terça-feira (26).
O fechamento será em função da continuidade do transporte da peça manifold pré-sal” que possui cerca de 8 metros de largura e quase 30 de comprimento, ocupando as duas pistas da rodovia”, informa a nota.
Desde a semana passada essa peça é transportada de Belo Horizonte, rumo ao porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A velocidade máxima do comboio é de 30 km/h.
A carga saiu hoje cedo do km 121, em Rio Casca, com destino ao km 73, em Matipó, próximo ao posto de combustíveis Boa Vista. A previsão é que a pista seja liberada às 12h. Na quarta-feira está programada a sequencia do transporte de Matipó sentido ao distrito de Realeza, município de Manhuaçu, onde o comboio pegará o sentido ao Rio de Janeiro pela BR-116.
O transporte da peça chamada manifold pré-sal é escoltado por dois batedores da empresa de cargas rodoviárias e viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Durante o trajeto, a cada hora, houve pequenas paradas da carga excedente, fora da pista, para liberação da passagem de veículos. Ainda assim as filas foram inevitáveis.
Que peça é essa?
Conforme nota da Petrobras, o manifold é um conjunto de válvulas e acessórios que serve para direcionar a produção de vários poços para um duto coletor, o qual conduz a produção total de petróleo extraída do fundo do mar para uma unidade de produção.
Esse tipo de equipamento ajuda a reduzir o número de linhas (dutos) conectadas à plataforma, além de diminuir o comprimento total das linhas de poços usadas num sistema de produção. Pode também ser usado para permitir que um grupo de poços compartilhe sistemas de injeção de água e gas lift (elevação de óleo e gás até a superfície por meio de gás pressurizado)”, explica a petroleira brasileira.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]