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25 de junho, de 2018 | 16:51

Mineração Usiminas adota nova tecnologia para tratar rejeitos em Itatiaiuçu

Uma vez licenciado, será um dos primeiros grandes empreendimentos do gênero no país a utilizar a tecnologia

MPerez
Projeto de Disposição de Rejeitos Filtrados deve custar R$ 140 milhões na mina de Itatiaiuçu Projeto de Disposição de Rejeitos Filtrados deve custar R$ 140 milhões na mina de Itatiaiuçu

A Mineração Usiminas (Musa) protocolou na Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) o pedido de licenciamento ambiental para a implantação de um novo Sistema de Disposição de Rejeitos em sua unidade localizada em Itatiaiuçu. O projeto de Disposição de Rejeitos Filtrados deve consumir um investimento da ordem de R$ 140 milhões e tem como objetivo aprimorar técnica e ambientalmente a destinação dos rejeitos do processo produtivo do minério de ferro. Uma vez licenciado, será um dos primeiros grandes empreendimentos do gênero no país a utilizar a tecnologia.

Embora com custos de implantação e de operação superiores aos das barragens de rejeitos convencionais, a Musa, segundo o seu diretor, Wilfred Theodoor Bruijn, optou pelo novo método. “Estamos nos antecipando ao que acreditamos ser uma tendência para o futuro da indústria da mineração. A filtragem de rejeitos vem sendo usada com sucesso em operações localizadas em regiões com acesso restrito à água e, agora, conseguimos adaptar com sucesso a técnica à nossa realidade, trazendo ganhos ambientais e mantendo o elevado padrão de segurança que já marca nossa operação”, afirma. Wilfred lembra ainda o ambiente mais restritivo no processo de licenciamento das barragens tradicionais. “Por tudo isso, avaliamos que investir na nova tecnologia seria mais vantajoso e em linha com os anseios da sociedade”, pontua o diretor.

O processo de empilhamento do rejeito filtrado também demanda menor área para disposição, permite ainda mais segurança no processo e possibilita ações imediatas de controle de impactos. À medida que vai sendo formada, a pilha vai simultaneamente sendo revegetada para fins ambientais e geotécnicos. A nova metodologia apresenta ainda maior vida útil da estrutura, eleva os níveis de recuperação de água, bem como oferece maior controle e estabilidade das estruturas de disposição.

Postos de trabalho

A estimativa é que sejam gerados cerca de 300 postos de trabalho nas obras e outras 50 vagas em caráter permanente. Uma vez obtida a licença ambiental, a expectativa é iniciar, de imediato, as obras de implantação do projeto. O prazo para conclusão está estimado em 12 meses.

A Mineração Usiminas espera que o processo de licenciamento seja concluído até o mês de dezembro, conforme acertado em reuniões mantidas entre a empresa e o órgão ambiental.
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