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18 de junho, de 2018 | 07:04

Seripa investiga queda de helicóptero no Sul de Minas Gerais

Buscas a corpos de tripulação de passageiro serão retomadas nessa segunda-feira por técnicos da aeronáutica

Divulgação CBMMG
Técnicos da Aeronáutica ainda procuram por corpos de piloto e passageiro de aeronave; helicóptero pertencia ao grupo JBS, do empresário JJoesley Mendonça BatistaTécnicos da Aeronáutica ainda procuram por corpos de piloto e passageiro de aeronave; helicóptero pertencia ao grupo JBS, do empresário JJoesley Mendonça Batista

A busca por possíveis vítimas da queda de um helicóptero no município de Espírito Santo do Dourado, Sul de Minas, será retomada nessa segunda-feira. Até agora os corpos de duas pessoas, um piloto e um passageiro, não foram encontrados. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), da Aeronáutica, iniciou os trabalhos técnicos no domingo, mas suspenderam às 19h, por causa da falta de iluminação no local.

A informação foi repassada por um oficial bombeiro que está à frente da operação de busca. Neste domingo, foi realizada uma varredura na mata vizinha ao local da queda, diante da possibilidade de o piloto Luiz Soares e o passageiro, o empresário Márcio Bissoli, tivessem saltado da aeronave em pane antes que ela tocasse o solo. A hipótese foi levantada pela mulher de Luiz, Juliana Hipólito, que também pilota helicópteros.

Iniciados os trabalhos dos técnicos do Seripa, algumas peças da aeronave, que não foram completamente destruídas no impacto, foram recolhidas. Utilizando-se equipamentos de tração e ferramentas hidráulicas, os bombeiros removeram os dois motores, o rotor principal e pedaços do painel.

De acordo com o oficial, a disposição dos destroços sugere que a aeronave se chocou frontalmente na serra abrindo uma cratera. E os corpos dos ocupantes estariam debaixo das ferragens, que ainda serão periciadas nesta segunda-feira. O local permanece isolado por policiais militares.
Divulgação
Agusta, modelo A 109S: velocidade máxima de 285 km/h, autonomia de 932 quilômetros de voo, capacidade para oito passageiros e mede 13 metros de comprimento e pesa 1.590 quilos.Agusta, modelo A 109S: velocidade máxima de 285 km/h, autonomia de 932 quilômetros de voo, capacidade para oito passageiros e mede 13 metros de comprimento e pesa 1.590 quilos.


Voo para o aeroporto de Congonhas

O acidente aconteceu no fim da tarde do sábado, helicóptero Agusta, modelo A 109S decolou de um heliponto em Nova Lima na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O destino seria o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. No plano de voo constava que, além do piloto, a aeronave levaria três passageiros. Mas há confirmação de que apenas piloto e o empresário voavam no momento da queda.

A aeronave, prefixo PR-JMB, está alienada por uma instituição bancária e, de acordo com o Registro de Aeronavegabilidade Brasileiro (RAB), era operada pela Brauminas Logística e Transporte. Anteriormente, o Grupo JBS, era o operador, mas teria arrendado o aparelho, cuja sigla do prefixo JMB seria relativo ao nome do empresário Joesley Mendonça Batista.
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