
13 de junho, de 2018 | 01:00
Agências dos Correios do Vale do Aço correm risco de serem fechadas
Foi indicado o possível fechamento de uma agência localizada no bairro Bom Jardim, em Ipatinga, e outra no bairro São José, em Timóteo
A ameaça de fechamento de agências dos Correios no Vale do Aço é real. Desde o início da reestruturação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBTC), agências em Ipatinga e Timóteo estão na lista para encerrarem as atividades. A companhia pretende fechar as agências próprias e abrir espaço para as franqueadas.Neste mês, uma audiência pública, promovida pela Comissão da Participação Popular da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), reascendeu a discussão do fechamento de pontos dos Correios em todo o estado.
Foi indicado o possível fechamento de uma agência localizada no bairro Bom Jardim, em Ipatinga, e outra no bairro São José, em Timóteo. Deste modo, o município de Timóteo ficaria com apenas uma agência para atender toda a população, no bairro Centro Norte.
Em nota, a assessoria dos Correios afirma que a comunidade não será prejudicada e nem terá a ausência do serviço prestado pela empresa pública federal. O projeto de redesenho da rede de atendimento visa a melhoria dos serviços à população e que, ao fim de sua implantação, o número de canais disponibilizados para o atendimento ao público será maior do que o número de agências hoje existentes no país. A empresa vem realizando estudos pormenorizados de readequação de sua rede, o que inclui não apenas a sua rede física de atendimento como também novos canais digitais e outras formas de autosserviços”, informa.
Contudo, a assessoria de comunicação da companhia não soube precisar qual o número exato das unidades que terão as atividades encerradas. Questionado pelo Diário do Aço sobre os funcionários lotados nas agências que deverão ser fechadas, os Correios afirmam que há uma série de medidas antes de se chegar a uma demissão motivada”.
Nas discussões realizadas na ALMG, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da EBCT do Estado de Minas Gerais, Robson Gomes Silva, ressaltou que a empresa é responsável pela entrega de correspondências, encomendas, documentos, bem como pelo transporte de órgãos para transplantes, das urnas usadas nas eleições e de livros didáticos para a rede pública, além de todo o cadastramento e recadastramento de beneficiários de todos os programas sociais do governo.
Ele ainda denunciou a situação dos funcionários terceirizados contratados para atuar em centros de triagem. Para ele, as condições de trabalho destes empregados são precárias e a justificativa de enxugamento da máquina da empresa não pode ser usada para precarizar as relações de trabalho.
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