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11 de junho, de 2018 | 08:56

Bulllying também pode acontecer na vida adulta e prejudicar sua imagem no trabalho

Psicóloga Miriam Farias explica também como tratar os traumas da prática

Nunca se debateu tanto o bullying. A série “13 Reasons Why”, por exemplo, é um dos maiores sucessos da história da Netflix e aborda a prática de maneira desconcertante e realista.

O bullying é um dos problemas mais graves em escola de todo o mundo. Segundo a psicóloga Miriam Farias, ele pode aparecer de forma disfarçada, através de brincadeiras, piadas e "gracinhas", mas, muitas vezes, se apresenta através de agressão física, verbal e psicológica.

“Os grupos mais vulneráveis ao bullying são os grupos minoritários, aqueles que fogem do padrão ou comportamento social, "os chamados diferentes". O bullying pode causar problemas de origem emocional, tais como: baixa autoestima, depressão, isolamento, exclusão, sentimentos de rejeição, menos valia, até mesmo suicídio ou homicídio”, afirma a profissional.

E não apenas crianças e adolescentes que sofrem com as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adultos também podem ser vítimas de bullying.

“Se acontece no local de trabalho, pode prejudicar a sua imagem frente a equipe de profissionais, ser desrespeitado, impedir de exercer um cargo de liderança ou chefia, ser promovido e outros consequências de ordem emocional e psicológica”, explica a psicóloga, hipnóloga, professora, pós-graduada em hipnose clínica e acupuntura, conferencista internacional, palestrante e coordenadora do ambulatório em psicoterapia com hipnose.

Segundo Miriam, geralmente o agressor que pratica o bullying é uma pessoa com uma boa habilidade social:

“Podendo ser um líder, uma pessoa comunicativa, são pessoas intolerantes que não aprenderam a respeitar o outro e sobretudo, as diferenças. São pessoas que precisam de uma ajuda psicológica, embora não admitam ou não saibam”.

Quem sofre bullying pode carregar traumas emocionais por toda vida.

“A intensidade e como a pessoa sente a experiência com o bullying pode determinar um comprometimento emocional ou não. Há pessoas que conseguem superar e chegar na fase adulta com poucas consequências”, afirma a psicóloga que explica que o tratamento para minimizar as consequências do bullying pode ser realizado por um psicólogo que trabalhe com hipnose clínica.

“Através das técnicas de regressão de memória para investigar e tratar os sentimentos e emoções daqueles que foram submetidos ao bullying”

Cyberbullying

Com a tecnologia, algumas pessoas usam a internet para praticar o cyberbullying, que é uma nova modalidade para expressar a agressão contra o outro.

“A diferença ente o bullying e o cyberbullying é que o bullying é realizado pessoalmente e o cyberbullying é praticado pela internet”, finaliza Miriam.





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