11 de junho, de 2018 | 08:50

Cidades do mundo que encontraram soluções para o aumento dos carros

Os problemas no Brasil e no mundo levantam o debate sobre a necessidade de se pensar em alternativas para a geração de energia e também em urbanismo

Nas últimas semanas, o Brasil viveu uma crise dos combustíveis, consequência da paralisação dos caminheiros, mas que tem origem na excessiva dependência das pessoas pelos carros, logo, por combustíveis fósseis.

Recentemente, Los Angeles decidiu por não adicionar mais pistas a uma rodovia, um movimento inesperado em uma cidade que, durante anos, pensou que mais pistas significariam menos engarrafamentos.

A Alemanha também se movimenta nesse sentido. O país decidiu que os carros a diesel poderiam ser banidos dos centros das cidades para limpar o ar.

Há 15 anos, Londres adotou uma rígida "taxa de congestionamento", que desencoraja muitos motoristas a entrar no centro da cidade. Esse dinheiro é usado para melhorar o transporte público e as ciclovias.

Em Xangai, há leilões de placas de carros com arremates de até US$ 13 mil. A medida pode parecer extrema, mas vale recordar que a cidade sofreu um engarrafamento de 100 quilômetros em 2011, que demorou 11 dias para acabar.

Aos poucos, a população começa a se dar conta de que não é possível continuar colocando mais carros nas cidades e soluções, às vezes óbvias, como construir mais estradas, não resolvem o problema.

Os problemas no Brasil e no mundo levantam o debate sobre a necessidade de se pensar em alternativas para a geração de energia e também em urbanismo.

Desdobramentos:

- Quais são as soluções mais aplicáveis levando em conta a realidade brasileira?
- Até que ponto os veículos são um problema para a cidade?
- Como conscientizar a população para possíveis intervenções como essa?
- Qual o papel de modais como o transporte coletivo e a bicicleta nesse tipo de problema?