01 de junho, de 2018 | 09:08

Morre homem ferido a tiro pelo padrasto em Coronel Fabriciano

Discussão durante uma confraternização familiar resultou no atentado ocorrido no feriado de Corpus Christi

Informações atualizadas às 13h45 de 01/6
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O atentado aconteceu neste local, na rua Marechal Floriano, em FabricianoO atentado aconteceu neste local, na rua Marechal Floriano, em Fabriciano

Uma confusão em família resultou em uma tentativa de homicídio no início da noite de quinta-feira (31/5), em Coronel Fabriciano. Ivan Ignácio Vieira da Silva, de 38 anos, não resistiu ao ferimento de um tiro no peito e morreu na manhã dessa sexta-feira (1).

Logo depois de atirar no enteado, Orosimo de Moura Leal, de 56 anos, apresentou-se no 58º Batalhão da Polícia Militar, entregou uma espingarda de calibre 32, e confessou que deu um tiro em seu enteado. A arma estava com o registro vencido desde 2016.

Ivan é filho de Jovita Maria das Graças Silva, a conhecida "Jovita do Cartório", muito conhecida na área central de Coronel Fabriciano pelo cartório de registros da Comarca. A mãe da vítima chegou a presenciar o crime, na frente das filhas de Ivan.

Confissão

Orosimo disse que horas antes, ele e seus familiares participavam de uma confraternização em um sítio, no distrito de Cachoeira do Vale, em Timóteo. Lá ocorreu uma discussão entre padrasto e enteado. Os envolvidos foram embora, porém o acusado foi na frente. Ivan acabou surpreendido ao chegar em casa, na rua Marechal Floriano, no bairro Nossa Senhora do Carmo, em Fabriciano.

O autor confesso disparou um tiro com a espingarda e atingiu o peito de Ivan. Alega Osorimo, que mesmo ferido Ivan ainda tentou lhe agredir, motivo que o levou a desferir uma coronhada no pescoço da vítima. Ivan caiu no chão e foi socorrido por familiares, encaminhado ao Hospital José Maria de Morais onde ficou internado gravemente ferido, até que não resistiu e morreu.
Reprodução
Ivan Ignácio Vieira, de 38 anos, não resistiu e morreu nesta sexta-feiraIvan Ignácio Vieira, de 38 anos, não resistiu e morreu nesta sexta-feira

Testemunha

A mulher de Ivan, que estava com as filhas, também testemunhou o crime e confirmou aos policiais militares uma parte da história. Ela contou que Orosimo já esperava a vítima e teria dito: “Agora vamos ver quem é homem”. Após disparar o tiro contra o enteado, ele ainda desferiu o golpe com a coronha da arma.

Os policiais foram até a casa dos envolvidos e uma câmera de segurança flagrou Orosimo amolando uma faca, pouco antes da chegada da vítima, arma que foi encontrada sobre um cofre na garagem da residência. Orosimo foi detido e conduzido para o plantão da delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio. Com a morte, responderá agora pelo homicídio. A faca e a espingarda também foram entregues na delegacia da PC.


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Comentários

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Layla Maria Ramos Lizardo

18 de novembro, 2020 | 21:09

“Ele era meu tio. nós que somos da família estamos revoltados, ele tirou a vida de um pai de família, um homem trabalhador, honesto, carinhoso, responsável, que a justiça seja feita. só me resta a saudade do meu tio. e a revolta. esse cafajeste tem que pagar. ninguém sente a dor que nós família sentimos. Justiça isso sim que queremos. Meu tio não vai voltar a dor é pro resto da vida. deixo aqui a minha revolta como sobrinha. Tio ivan amarei sempre o senhor. Tio o senhor é exemplo pra nós família.”

Rita da Silva

04 de junho, 2018 | 11:53

“Meus sinceros sentimentos a Dona Jovita e toda sua família, que Deus conforte o coração de cada um de vocês. Que a justiça seja feita diante de tanta crueldade, por que ele foi um covarde cometendo um crime tão bárbaro diante da mãe, da esposa e de seus filhos, inclusive um de apenas 04 aninhos. Tirando a vida de um pai de família que acabou de chegar na cidade, a pouco mais de 1 mês, e deixando 5 filhos e muita covardia e muita crueldade. Um crime premeditado e pensado. QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA QUE ELE FIQUE MUITOS E MUITOS ANOS PRESO.”

élida Nazareth

03 de junho, 2018 | 13:38

“Élida Nazareth-England-03 de Junho,2018/17:37.
Sou amiga da Jovita e da Adriana do cartório Vieira em Cel.Fabriciano desde nossa infância,neste momento de muita dor e sofrimento da família,não tenho muito o que dizer.
Faço juz as palavras acima sitada da Mariene Nunes de Campos.
Que Deus conforte toda a família da Jovita.
O que fazer diante da morte de um ente querido?
O que dizer diante de uma situação de perda irreparável?
Não há nada que traga mais dor do que a morte de alguém que amamos.
Sentir que uma pessoa que faz parte de nossa vida foi levada de nós,é como ter uma parte do corpo amputada.
A dor da perda é imensurável e nada que se possa dizer é capaz de amenizar o sofrimento.
O máximo que se pode fazer é oferecer o nosso silêncio de cumplicidade com a dor,dizer algumas palavras de amizade e consolo,e dar o ombro amigo para apoiar o peso da perda.
Neste dia de tanta tristeza e consternação,oramos para que Deus lhe dê forças para lidar com este momento tão difícil,e sabedoria e coragem para seguir em frente.
A vida é o bem mais valioso que temos,e mesmo diante da morte precisamos nos manter firmes em honra e memória da pessoa que se foi.
Que Deus ilumine a sua vida Jovita Maria das Graças Vieira e conforte o seu coração.
Receba os meus sinceros pêsames.”

Cida Reis

02 de junho, 2018 | 20:08

“Misericórdia. É o fim dos tempos mesmo. Em pleno dia Santo. Uma tragédia dessa. Que Deus conforte a família.”

Sabrina

02 de junho, 2018 | 16:52

“Ele foi um covarde ,. Só foi homem com uma arma na mão , ele tem q apodrecer na cadeia ,,,, mas a gente ainda vai ter que sustentar esse vagabundo,covarde ,assassino na cadeia .”

Rosely Carvalho

02 de junho, 2018 | 10:37

“Eu não conheci mais esse padrasto e vagabundo só queria os bens que a mulher mãe deste rapas tem mais nada”

Coronel Fabriciano

02 de junho, 2018 | 07:20

“Noticia q deixou nossa cidade em luto! Nada justifica um crime tão bárbaro contra um pai de família!”

Mariene Nunes de Campos

02 de junho, 2018 | 07:09

“Os senhores estão equivocados e se contradizem, o autor deste bárbaro assassinato que ceifou a vida de um pai de família, honrado, trabalhador, não se entregou a polícia, ele foi detido no local do crime.
Como uma vitima que levou um tiro de cartucheira no peito, em que a pólvora da bala se espalha poderia esboçar qualquer tipo de reação?
É revoltante além e da dor, este facínora que na frente dos filhos menores e da esposa, aqui tratada como mera testemunha. A família devastada ainda não pode ser poupada de ler uma reportagem que parece querer favorecer um assassino.
Imagina na ocasião do julgamento em que os promotores forem pesquisar o crime? Do jeito que vcs pintam este desclassificado: "se entregou a polícia e se defendeu da vítima, que mesmo com um tiro no peito ainda teve de lhe dar uma coronhada." Não ele não se entregou à Polícia, ele detido no local do crime, porque a polícia foi competente e agiu rápido, se não uma hora desta já tinha ganhado o mundo.
Que ele apodreça na cadeia.
Ponham mais humanidade e verdade nas suas informações. Credibilidade é tudo.
Att.”

Binho

01 de junho, 2018 | 23:58

“Ivan que Deus o tenha,”

Max Canuto

01 de junho, 2018 | 18:33

“Infelizmente ainda é muito comum em nosso país acontecer essas coisas! Fatalidade. Fica as lembranças boas das trilhas, dos churrascos e banhos em nossa Monte Alegre Pará, terra que talvez nunca imaginou conhecer. Agora os amigos aqui ficam na tristeza de sua perda. Vá em paz.”

Fabrício Caetano

01 de junho, 2018 | 14:07

“Infelizmente a vítima faleceu”

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