29 de maio, de 2018 | 06:51

Manifestação na Esplanada pede fora Temer e Golpe Militar

"Fora Temer", "Fora Senado", "Fora Câmara", dizia uma das faixas carregadas por manifestantes

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Concentração foi mantida na Esplanada dos Ministérios e participantes fizeram contagem regressiva para a queda de TemerConcentração foi mantida na Esplanada dos Ministérios e participantes fizeram contagem regressiva para a queda de Temer

Milhares de pessoas ocuparam na noite de segunda-feira (28), a Esplanada dos Ministérios em Brasília, dentre as pautas identificadas pelas faixas estendidas, está a do pedido da renúncia do presidente Michel Temer e a intervenção das Forças Armadas, que na prática seria um golpe, a tomada do governo pelos militares. "Fora Temer", "Fora Senado", "Fora Câmara", dizia uma das faixas.

Com os protestos nos arredores do Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer teve que usar o helicóptero presidencial para percorrer uma distância de 16 quilômetros e se deslocar para o aeroporto de Brasília, de onde embarcou para São Paulo, onde participou de um jantar entre participantes do Fórum de Investimentos Brasil 2018, evento organizado pelo governo e cuja abertura oficial será na manhã dessa terça-feira (29) na capital paulista.

Na segunda-feira, o presidente participou de reunião do gabinete de crise na manhã desta segunda (28) e à tarde deu posse ao novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca.

Os descontos anunciados pelo governo para o Diesel, proposta para acabar com a paralisação dos caminhoneiros, terão impacto de R$ 9,5 bilhões para os cofres públicos, valor que será pago pelo contribuinte segundo cálculos da equipe econômica apresentados segunda-feira pelo ministro Eduardo Guardia (Fazenda).

Motoristas entram em fila quilométrica para abastecer em Ipatinga

Pressão para que a PF prenda responsáveis

Apesar das medidas, a paralisação continua pelo país. Sem conseguir acabar com a greve dos caminhoneiros, o governo Michel Temer pressiona a Polícia Federal a acelerar investigações e prender suspeitos de dar suporte ilegal ao movimento.

As investigações, entretanto, estão apenas no início e os inquéritos da Polícia Federal seguem ritos legais que não podem ser quebrados.

Representantes de entidades de caminhoneiros, entre elas a Abcam, vieram a público dizer que já emitiram comunicado para o fim da paralisação e que os caminhoneiros só não voltaram a trabalhar porque há militantes políticos infiltrados no movimento.

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Comentários

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Nelson Morais

29 de maio, 2018 | 17:05

“Galerinha que pede miitares no governo não aguenta nem 20 dias de didatura militar nas costas. Estão pedindo um pepino grande demais e vão chorar demais. Bando de trouxas. Analfabetos políticos.”

Joabe

29 de maio, 2018 | 11:35

“O Brasil precisa de uma profunda reforma política. Do contrário o caos vai se instaurar. O povo não suporta mais produzir e ver que o fruto de seu trabalho é subtraído pela corrupção vergonhosamente. Não é só a classe política que está manchada. O Estado se mostrou ineficiente em punir os políticos que sombam do povo. Mas a reforma do país precisa passar pelas urnas e pela manutenção da pressão popular. Se o povo entendesse a força que tem... Um parlamentar treme quando vê um grupo, mesmo que pequeno, disposto a erguer a voz e apontar as falhas nominalmente. A pressão popular faz o parlamento mudar suas atitudes com receio de perder o apoio do eleitor. A alternativa pela intervenção militar é incogitavel. Em um governo militar a possibilidade de diálogo existe desaparece e as medidas são impostas todos os níveis. Direitos elementares do cidadão, meu e seu, desaparecem e a verdade é unicamente originária do Estado.”

Jose

29 de maio, 2018 | 11:05

“Nos anos 80, um grupo de políticos do PMDB liderando com outros políticos, e principais líderes esquerdistas influenciados por Fidel, aquele ditador sanguinário, propagaram na mente da população que regime militar era péssimo, deveriam ser expulsos do poder e que se nós votássemos neles, (os políticos) garantiriam saúde de qualidade, educação de primeira para nossos filhos, infraestrutura, redução de impostos, segurança para nossas famílias, controle da inflação, pagamento da dívida externa em 92 bilhões de dólares na época, investimento maciço na malha rodoviária, aposentadoria decente, combate a corrupção, patriotismo, democracia, crescimento econômico, progresso, enfim, 32 anos se passaram e vejamos a merda que virou nosso país. Praticaram a maior roubalheira nas estatais e nos cofres públicos onde estão meus e seus impostos que voce ainda está pagando com tanto sacrifício. A dívida externa virou dívida eterna, eram 92 bi, hoje 3 trilhões
e 800 bilhões de dólares. O país mais violento do planeta, os juros mais altos do mundo nós pagamos, 62 milhões de endividados, a saúde na UTI, educação acima da 64ª posição, 40% dos universitários são analfabetos funcionais. Rodovias esburacadas em quase todo país. Onde está o combate a corrupção? Custo de vida tão elevado que mais de 20 milhões de dependentes de bolsa família não conseguem pagar o que devem, e comprar o que precisam. Em 2015 3 milhões de famílias pobres tiveram seus padrões deligados por falta de pagamentos. Praticamente acabaram com a aposentadoria. O regime militar foi péssimo para cidadãos bandidos, terroristas. Houve excessos sim, injustiças sim, era inevitável, mas, contra uma minoria, contra aqueles que estão hoje arruinando e afundando a economia do nosso país. Trabalhadores de carteiras assinadas

eram protegidos, tinham liberdade de ir e vir em qualquer parte do país. Onde estão hoje, aqueles aos quais os militares combateram por 21 anos? Não quero estes civis, fui traído, cansei, chega, acreditei na maior farsa da história em 1985 as malditas diretas já. E muita ingenuidade e burrice confiar na classe mais corrupta e desonesta do mundo. Não confio nesta classe política perversa, traiçoeira e contaminada, amantes do dinheiro, inimigos da pátria e do próximo. Estes traidores não estavam de olho no resgate da democracia, estavam de olho era nos trilhões do tesouro.

Somos governados por uma organização criminosa. Quero meu dinheiro de volta, que foi roubado de mim, que venho pagando para ter saúde, educação, segurança e aposentadoria. Não quero estes civis pervertidos no poder nos governando. Quero muito os militares de volta para por ordem nesta baderna, nesta zorra que virou nossa pátria ultrajada e destruída. Arrasaram nossa economia. Que assumam os generais, expulsem os traidores, prisão perpétua para os criadores deste maldito Foro de São Paulo, URSAL, Pacto de Princeton, que sejam julgados pelo STM, promovam novas eleições com leis duras e rigorosas e em seguida podem devolver o poder para os civis. Sem uma limpeza geral nos três poderes, eliminar este regime do crime, nem daqui 90 mil anos, esta situação vai mudar. É isto”

Lucia Paiva

29 de maio, 2018 | 09:02

“UFA!!! Será que agora vai?”

Gildázio Garcia Vitor

29 de maio, 2018 | 08:12

“As pessoas estão perdendo as últimas esperanças nos políticos e na democracia, o que não é bom para ninguém, nem para o Bolsonaro. Será que os seus eleitores acreditam que caso ocorra uma intervenção militar ele poderá se candidatar a algo que não seja a de prisioneiro dos generais que assumirem o poder? No Golpe Civil-Militar de 1º de abril de 1964, parte daqueles que inicialmente apoiaram, inclusive os da caserna, e defendiam o retorno à Democracia e às eleições periódicas começaram a ser perseguidos e calados a partir de 1965. Mirem-se no exemplo de Carlos Lacerda. "A História se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa", só para lembrar dos 200 anos do nascimento de um dos maiores pensadores da Idade Contemporânea: Karl Marx (5/5/1818).”

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