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26 de maio, de 2018 | 10:00

Foi mal

Divulgação
Coisa estranha, mas uma cena comum e vista com frequência no atual cenário do futebol brasileiro, foi o que se registrou na última quarta-feira, após a eliminação do América na Copa do Brasil, pelo Palmeiras.

Curiosamente, os jogadores e o técnico do Coelho deixaram o gramado comemorando o resultado, sob elogios da imprensa amiga e bairrista da capital, com o argumento de que jogaram bem, de igual para igual com o “poderoso” Palmeiras, obtendo um empate “honroso” de 1 x 1.

De fato, o time americano foi razoável, em grande parte por conta da atuação ruim do adversário, que possui um time muito mais qualificado tecnicamente. O Coelho saiu na frente do placar, mas depois incorreu no erro clássico de todo time pequeno quando enfrenta um grande: recuou demais e facilitou o empate palmeirense, que até poderia ter virado o marcador, não fosse a falta de inspiração dos seus atacantes.

Se a greve dos caminhoneiros não tiver adiado toda a rodada deste fim de semana, o Coelho vai encarar este domingo um outro gigante, o São Paulo, desta vez em casa, no Independência.

Uma boa dose de “semancol” para todo o time, ao técnico americano e para alguns integrantes da imprensa amiga e bairrista da capital até cairia bem, pois em qualquer circunstância, comemorar eliminação é passar um atestado de mediocridade, coisa de quem não pensa grande, ou seja, só aspira o mesmo que nada.

Volta por cima
Após dar a volta por cima na Libertadores, onde começou mal sendo goleado pelo Racing, 4 x 2, em Buenos Aires, agora já classificado em primeiro lugar do seu grupo, o Cruzeiro vira a chave e traça a mesma meta de recuperação para o Campeonato Brasileiro.

Sob o comando de Mano Menezes, o time deu também um grande salto na Copa do Brasil, ao derrotar o Atlético-PR, em Curitiba, na primeira partida das oitavas de final, podendo agora jogar pelo empate no Mineirão, em partida que só acontecerá após a Copa do Mundo.

Time para pegar o elevador e subir para a parte de cima da tabela isto o Cruzeiro tem, então, chegou o momento de se impor e vencer todos os adversários, seja dentro ou fora de casa.

FIM DE PAPO
O Atlético teve toda a semana para se preparar visando o clássico contra o Flamengo, que estava marcado para ontem à noite no Independência. O Brasileirão ainda está no começo, e só saberemos ao certo quem vai brigar pelo título após a parada da Copa do Mundo.

Até lá, mesmo desfalcado de vários titulares importantes, o Flamengo seria o adversário mais difícil, pois não é exagero nenhum o Galo pensar em vitórias contra Chapecoense, América, Fluminense e Ceará, todos os jogos no Independência, e também contra o irregular Sport, mesmo em Recife. A tabela é boa para o Atlético, desde que saiba aproveitar e somar o máximo de pontos.

Terminada a fase de grupos da Copa Libertadores, o Cruzeiro já sabe ao menos os prováveis adversários nas oitavas de final, pois o sorteio dos jogos será no dia 4 de junho. A hegemonia do futebol continental continua nas mãos de Brasil e Argentina, pois 12 dos 16 times classificados às oitavas de final representam os dois rivais históricos. A grande vantagem de ficar no pote dos primeiros colocados de seus grupos, como é o caso do Cruzeiro, será jogar a segunda e decisiva partida em casa, pois quase todos os adversários são cascudos. Somente três dos 16 classificados nunca ganharam o título da Libertadores.

Numa das primeiras entrevistas concedidas na Granja Comary, onde se hospeda a seleção da CBF, o responsável pela preparação dos goleiros, o ex-jogador Taffarel, afirmou que não há goleiro em atividade no país que seja melhor do que os integrantes do trio escolhido para disputar a Copa do Mundo na Rússia. Vindo de Taffarel, ex-campeão mundial e mestre no assunto, temos de respeitar, mas sem abrir mão do direito democrático de discordar da sua opinião.

Sinceramente, não vejo nos três atuais convocados, Alisson, Éderson e, sobretudo, Cássio, nada de excepcional que os coloque num patamar superior a Fábio (Cruzeiro), Vanderlei (Santos), Jaílson (Palmeiras), Marcelo Grohe (Grêmio) ou até mesmo Victor, do Galo. Se existe algo que me causa estranheza e soa como uma grande injustiça, é com relação ao esquecimento proposital dos últimos treinadores, não só o Tite, em relação ao Fabio, disparado há muito tempo, na minha opinião, o melhor goleiro do futebol brasileiro. (Fecha o pano!)
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