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17 de maio, de 2018 | 09:45

Prepare o bolso para pagar muito mais pela energia elétrica

Estimativas apontam aumentos de 26% na conta da eletricidade, autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica

Reprodução
Aneel autoriza aumento e Cemig decide quanto vai aumentar Aneel autoriza aumento e Cemig decide quanto vai aumentar

No próximo 22 a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai definir o reajuste tarifário para todas as classes dos grupos A (grandes consumidores de alta e média tensão) e B (consumidores de baixa tensão). A expectativa, segundo sinalização da agência reguladora, é de que o reajuste médio fique entre 22% e 25%.

Na prática, a Aneel autoriza o reajuste e cada concessionária decide o que precisa repassar aos consumidores finais. No caso de Minas Gerais, além da Cemig exitem outras concessionárias, como a Energisa, na Zona da Mata mineira.

“É a chamada revisão tarifária, que ocorre a cada cinco anos e é definida pela Aneel. Considerando 100% do reajuste, apenas 17% (ou um sexto) ficam com a Cemig para a reposição dos investimentos realizados no período, da ordem de R$ 5 bilhões”, esclareceu ontem Ronaldo Gomes de Abreu, diretor de Distribuição e Comercialização. As novas tarifas passarão a ser cobradas a partir de 28 deste mês.

A principal justificativa para o reajuste, segundo Abreu, é o custo da energia do país, mais especificamente o fato de a estiagem e os níveis dos reservatórios – que em dezembro passado atingiram a marca de 20%, a mais baixa da história – levarem ao acionamento das termoelétricas.

O uso das usinas, sobretudo entre julho e dezembro do ano passado, contribuiu para elevar o custo da geração da energia. E a conta chegará agora. “Além do custo da energia do país, há o custo de transporte e os encargo, que se devem às políticas públicas federais para o setor elétrico”, acrescentou Ronaldo Gomes de Abreu, assinalando que essas variáveis independem da companhia mineira.

“A Cemig não pleiteia o reajuste junto à Aneel”, afirmou Maurício Fernandes, diretor financeiro de Relações com Investidores. “A revisão tarifária ocorre a cada cinco anos”, avaliou, considerando que a única variável que depende da Cemig relaciona-se aos investimentos realizados no período, já que, em média há um crescimento vegetativo de 200 mil clientes por ano.

Esses investimentos respondem por, em média 17% do conjunto do reajuste. Além desta revisão tarifária que ocorre por determinação da Aneel a cada cinco anos, os mineiros terão também, ainda em 2018 o reajuste anual pela inflação. “No ano passado, esse reajuste resultou num decréscimo médio de 10% das tarifas”, acrescentou Maurício Fernandes.
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Comentários

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Ricardo - Wa Solar

22 de maio, 2018 | 18:19

“Investir em um sistema de energia solar fotovoltaico está cada dia mais vantajoso, uma vez que você consegue produzir sua própria energia. Saiba mais > www.wasolar.com.br”

Eleições

18 de maio, 2018 | 21:53

“Este ano tem eleição , e tempo de mudar.”

Guto F. Vaz

18 de maio, 2018 | 10:32

“O povo é refém desses governantes. Eles permitem deliberadamente esses aumentos sem levar em conta o quanto já estão escassos nossos recursos.

Fico me perguntando: se o salário minimo sobe somente 1,8% como é que o custo de vida do cidadão se eleva nessa proporção descabida? Energia elétrica faz parte do pacote de serviços essenciais, o critério de aumento teria de ser proporcional à renda do trabalhador. Fazem isso lá em Brasília e aqui no município não é diferente, o aumento no IPTU e taxa de recolhimento do lixo chega a beira do ridículo.

O povo já não aguenta mais ser tão esfolado. Onde estão nossos representantes que não questionam esses aumentos? Deputados em Brasília e vereadores no município... ahhhhh mas eles tem salário alto, benefícios infindáveis, tudo pago em dia, então para que preocupar com o povo né”

Ronaldo

18 de maio, 2018 | 07:06

“Infelismente reclamar nao adianta, falar que com um aumento deste outros vem junto, nao vai sensilizar ninguem. Mas vai ai meu desabafo, bando de safados e incompetentes.”

Felipe

17 de maio, 2018 | 16:24

“Cara, eu fico de bobeira , como um governo pode ser tão omisso de ver tanto aumento e não enchergar que o povo brasileiro não aguenta mais, que é impossível tolerar tanta balela para onerar o cidadão. Que dia que vamos voltar às ruas para acabar com essa palhaçada de governantes que não tem gasto algum para sobreviver, então não sabem o quanto pesa no bolso da pessoa que ganha salário mínimo.”

Ademir Silva

17 de maio, 2018 | 14:29

“meu chanim vai ter que cortar na alta”

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