16 de maio, de 2018 | 14:21
Policial civil mata ex-namorada dentro da Câmara Municipal de Contagem
Agente da PC usou carteira de policial para entrar no prédio público e executar a tiros jovem mulher, de 27 anos
Moisés Silva + reprodução
Ludmila, de 27 anos, foi morta a tiros por ex-namorado, policial civil que também tentou se matar
Ludmila, de 27 anos, foi morta a tiros por ex-namorado, policial civil que também tentou se matar
O escrivão da Polícia Civil Cláudio Roberto Weichert de Passos, lotado na Delegacia de Plantão de Betim, é acusado de matar a tiros Ludmila Leandro Braga, de 27 anos, em seu local de trabalho, o gabinete do vereador Jerson Braga Maia, o Caxicó (PPS), na manhã dessa quarta-feira (16).
Cláudio entrou pela porta principal da Câmara e identificou-se como policial, mostrou a carteira na qual constava o registro de escrivão da Polícia Civil e conseguiu entrar no prédio com a arma porque não há detector de metais no local.
Após tirar uma foto e passar pela roleta, Cláudio virou à direita e entrou no gabinete do vereador Caxicó, um dos primeiros do corredor, próximo à portaria. Ludmila estava sozinha na sala e foi morta com quatro tiros por volta de 9h. A arma usada no crime é uma pistola de calibre .40.
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Arma usada no assassinato foi apreendida na cena do crime
Arma usada no assassinato foi apreendida na cena do crime
Depois que matou a secretaria, o policial civil atirou contra a própria cabeça. Cláudio Roberto foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com vida e levado em estado considerado gravíssimo para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
Por causa do crime, o prédio da Câmara foi evacuado e o quarteirão isolado. O expediente foi suspenso e o presidente da casa do legislativo decretou luto por três dias.
Ameaças
A vítima, Ludmila tinha duas filhas e, conforme testemunhas, teve um relacionamento amoroso com Cláudio. A motivação do crime ainda é apurada. Familiares de Ludmila, que estiveram no local, disseram que a mulher vinha sofrendo ameaças do autor.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que o assassinato da secretária ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios em Contagem. A corporação ressalta ainda "que os trabalhos estão sendo acompanhados pela Corregedoria-Geral de Polícia Civil".
Outro caso
Esse foi o segundo caso envolvendo um agente da Polícia Civil, essa semana. Na madrugada de terça-feira (15) um policial invadiu a casa de uma família em Santa Luzia, matou a tiros uma mulher e duas filhas jovens.
A primeira versão do caso aponta que o autor do crime, o policial civil Paulo José de Oliveira, de 40 anos, cometeu o triplo homicídio por ter sido condenado pelo estupro das duas jovens assassinadas, uma de 18 e outra de 15 anos. Em seguida ele se matou. No momento das execuções ele mandou que saíssem da casa, outra filha e o marido da vítima.
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Estas Pragas Vivem Com o Dinheiro do Povo e Mata Pessoas Inocentes e Pagos Para Dar Segurança . nos Não Merecê
17 de maio, 2018 | 08:41e deste jeito são mostro que entra no lugar que nunca deveria ter ido e assim o povo sofre a família”