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16 de maio, de 2018 | 09:27

Cemig inaugura usina fotovoltaica com sistema de armazenamento de 1 MW

Instalação possui a maior capacidade de acúmulo de energia do país

Divulgação
A partir das 18h, a tecnologia permite que seja injetado na rede seu potencial de 1MW por até três horasA partir das 18h, a tecnologia permite que seja injetado na rede seu potencial de 1MW por até três horas

A Cemig e o Governo de Minas de Gerais anunciaram hoje (15/5), em Uberlândia, a inauguração da primeira usina fotovoltaica com capacidade de armazenamento de 1 MW (megawatt) do país. Até então, nenhuma usina deste tipo em operação possuía essa capacidade. O valor total do investimento é de R$ 22,7 milhões – R$ 17,5 milhões aplicados pela Cemig e R$ 5,2 milhões pela Alsol Energia Renováveis, do Grupo Algar, empresa parceira no projeto.

Neste projeto, Cemig e Alsol combinam armazenamento de energia e geração distribuída com a instalação de uma planta fotovoltaica de 300 kWp (quilowatt-pico) e um sistema de armazenamento de 1 MW.

A usina é composta por 1.152 placas solares, com potencial de geração de aproximadamente 480 mil kWh/ano, energia suficiente para atender pelo menos 250 residências, com consumo médio de 150 kWh/mês, por um ano.

Além deste protótipo, serão instalados, ainda, outros seis armazenadores de energia em parceria com a Universidade Federal da Paraíba e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte.

Antes desse projeto, todas as usinas desta modalidade em funcionamento no Brasil forneciam energia para a rede apenas durante o dia, suspendendo o fornecimento no momento em que o sistema é mais demandado.

Com a nova usina, essa lógica é invertida, já que ela mescla o envio da energia para rede e o armazenamento ao longo do dia com a presença do sol. A partir das 18h, a tecnologia permite que seja injetado na rede seu potencial de 1MW por até três horas.

De acordo com o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago de Azevedo Camargo, o projeto representa a constante busca da Cemig por inovação e traz avanços ao setor elétrico.


“Uma das finalidades da usina é o desenvolvimento de um novo modelo de negócio, a partir de plantas híbridas que combinam geração fotovoltaica e sistemas de armazenamentos em unidades consumidoras, o que garante a qualidade da distribuição de energia, especialmente em horários de maior demanda”, explica.

Ainda segundo Camargo, “a qualidade da energia entregue será melhorada, aumentando a rentabilidade da empresa, já que menos desligamentos devem ocorrer”. “Há também a expectativa de redução de perdas em alimentadores e transformadores durante o horário de pico, o que influencia a qualidade do serviço”, aponta.

São entidades parceiras do projeto a Cemig, Alsol Energias Renováveis – acelerada pelo Grupo Algar, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
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