14 de maio, de 2018 | 10:20
Caminhoneiros encerram protesto nas BRs 381 e 040
Protesto contra disparada nos preços dos combustíveis começou na madrugada na BR-381 de João Monlevade e na BR-040 em Congonhas
Com atualização de dados às 13h45Os caminhoneiros encerram no fim da manhã dessa segunda-feira (14) o protesto contra a disparada nos preços dos combustíveis. Conforme comunicado da Polícia Rodoviária Federal, no começo da tarde o trânsito já fluia normalmente nos trechos interditados anteriormente.
Os profissionais que trabalham com o transporte de cargas em caminhões iniciaram na madrugada dessa segunda-feira um protesto contra os preços dos combustíveis. Dizem os representantes que as seguidas altas nos preços do óleo diesel inviabilizou o trabalho dos caminhoneiros.
A manifestação começou na madrugada de hoje, por volta das 2 horas da manhã, na BR-040, no KM 627, próximo a Conselheiro Lafaiete. Já a BR-381, em João Monlevade, foi fechada para a passagem de veículos com cargas às 4h.
A Polícia Rodoviária Federal informou que a manifestação na BR-040, em Congonhas, foi encerrada ainda pela manhã e o trânsito flui normalmente no local.
Na BR-381, no KM 361, em João Monlevade, no Vale do Aço, a manifestação de caminhoneiros continuava, por volta das 10h . Eles ocupavam o acostamento e as margens da rodovia.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito segue livre para carros de passeio, ônibus e demais veículos especiais. Este é o segundo protesto da categoria em menos de uma semana.
Disparada nos preços dos combustíveis
No fim do mês passado, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que a culpa do aumento consecutivo nos preços dos combustíveis não era da petroleira brasileira e detalhou:
"Para a questão do preço caro dos combustíveis, a resposta não está na Petrobras", segundo Parente, que participou de evento promovido pela FGV-Rio, no dia 28 passado.
"A política de preços, que segue os preços internacionais, por definição, não é injusta", disse o presidente da estatal.
Ele argumentou que o modelo de preços adotado em sua gestão, de revisões diárias segundo as oscilações externas, é "muito importante para a empresa", porque garante participação de mercado e margens. Destacou também que a mesma política é adotada em todo o mundo.
"Se nas bombas têm um preço que é um múltiplo do preço da Petrobras, o problema não é a Petrobras", disse Parente, acrescentando desconhecer qualquer intenção do governo de reduzir os impostos que incidem sobre os combustíveis automotivos.
Em Ipatinga, nessa segunda-feira, a gasolina comum era vendida a preços que variavam entre R$ 4,54 a R$ 4,76 o litro. O diesel comum de R$ 3,64 a R$ 3,78 e diesel S-10 de R$ 3,54 a R$ 3,88. Já o etanol tem preços que variam de R$ 3,99 e R$ 3,10.
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Dexter
14 de maio, 2018 | 11:56Concordo plenamente com o presidente da Petrobras:
A culpa pelo aumento dos combustíveis é do povo que elege essa corja; eles não sentem o efeito da alta dos preços dos combustíveis pois andam de carro oficial e tem bônus combustível.
E também eles ganham um dinheiro manso, não precisam carregar carga em caminhão para sustentar a família.
Você que está lendo e tem carro particular: ande menos de carro e quando chegar ao posto veja se o valor do álcool está mais em conta.
Eu optei por usar meu carro apenas em última instância e para ser sincero estou estudando vender meu carro.
As eleições estão aí: nada de reeleger estes que estão no poder; vamos mudar.”