04 de maio, de 2018 | 11:22

A arte japonesa em papéis

Projeto promove o intercâmbio cultural entre Brasil e Japão

O Centro Cultural Internacional Tikufukai e o Ministério da Cultura (MinC), com patrocínio da Cenibra, realizam em Belo Oriente (MG) um projeto gratuito sobre a milenar arte japonesa em papel.

A partir deste domingo (7) e até o dia 24 de maio, a cidade vai sediar o projeto “Arte em Papéis”, com oficinas gratuitas que visam a formação e o estímulo da criatividade das crianças. As oficinas serão de Kirigami, Origami, Washi-ê e Pipa, com oito horas de duração e 15 alunos cada.

Serão 20 oficinas de manhã e à tarde e 300 crianças participantes, nas escolas municipais Bom Jesus do Bagre, José Lagares de Lima, Hilda Morais, Antônio Firmino, Francisco Gonçalves, Esperança e Boachá.

O Centro Cultural Internacional Tikufukai divulga as técnicas culturais japonesas há 45 anos. A diretora da instituição, Yoshiko Honda, explica que “o projeto Arte em Papéis também visa contribuir para a criação de valores humanos e para o desenvolvimento da relação entre Brasil e Japão, utilizando as modalidades da milenar arte em papel”.

Leida Horst, responsável pela comunicação da Cenibra, fala da importância do projeto: “A Cenibra, ao comemorar 45 anos, ressalta a valorização da formação criativa, principalmente na infância, reforçando a importância de investimento no potencial humano”.

O Kirigami é a arte tradicional de recortar papéis. Kiru, em japonês, significa “corte”, e kami (leitura: gami) é papel. O instrutor desta oficina será João Satoru Honda.

O origami é a arte tradicional de fazer dobraduras com pequenos pedaços de papel. Animais, elementos da natureza, objetos e figuras humanas são produzidos através das dobraduras. As instrutoras desta oficina serão Jaísa Rodrigues de Souza e Yoshiko Honda.

O washi-ê - ou tiguiri-e - utiliza o papel para produzir e construir desenhos de forma artesanal. A instrutor desta oficina será Yoshiko Inoue Honda.

A oficina de pipapodelismo terá como instrutores Ken e Elisa Yamazato. Com forte presença cultural e popular em todos os cantos do mundo, as pipas são uma brincadeira criativa e saudável, que colore os céus e faz a imaginação dançar ao sabor dos ventos.

O projeto tem gestão da Espaço Ampliar e produção de Shirley Maclane. Mais informações estão disponíveis no site www.projetoarteempapeis.com.br.