02 de maio, de 2018 | 15:45

PCMG prende um dos suspeitos de cometer sequestro de gerente de banco e homicídio de delegado na Bahia

Guilherme teria conseguido cadastrar um número de linha telefônica em nome do presidente da República Michel Temer

Divulgação
Os presos foram conduzidos e estão sob a custódia da PCBAOs presos foram conduzidos e estão sob a custódia da PCBA


A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em ação conjunta com a Polícia Civil do Estado da Bahia (PCBA), prendeu um dos suspeitos de sequestrar os familiares do gerente do Banco do Brasil em Barra da Estiva/BA, e de participar do homicídio do delegado da PC, Marco Antônio Torres, no dia 12 de abril deste ano.

As investigações tiveram início com a criação de uma força tarefa, por parte da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, para investigar as circunstâncias da morte do delegado Marco Torres, na região da Chapada Diamantina, dia 12 de março passado.

As informações apontavam para uma quadrilha com envolvimento em roubos a bancos, explosões de carros-fortes e sequestros, sendo que alguns suspeitos teriam fugido para a cidade de Montes Claros.

Policiais civis, em Montes Claros, com o apoio da Delegacia Regional em Janaúba, sob o comando do delegado Herivelton Ruas Santana, conseguiram identificar um dos suspeitos, Guilherme Silva Fraga, que estava escondido em uma residência em Montes Claros.
Identificado e apreendido o veículo Hyundai I30, que teria sido utilizado pelo grupo nas ações criminosasIdentificado e apreendido o veículo Hyundai I30, que teria sido utilizado pelo grupo nas ações criminosas


Após as informações serem repassadas para a PCBA, policiais civis de Minas Gerais e da Bahia deram cumprimento ao mandado de prisão em desfavor de Guilherme, identificando e apreendendo o veículo Hyundai I30, que teria sido utilizado pelo grupo nas ações criminosas.

Guilherme teria conseguido cadastrar um número de linha telefônica em nome do presidente da República Michel Temer. Além disso, os suspeitos de sequestrarem a família do gerente do Banco do Brasil em Barra da Estiva, naquela oportunidade, também teriam cadastrado números de telefones em nome do prefeito de Feira de Santana/BA, José Ronaldo de Carvalho.

Após levantamentos de vínculos telefônicos e identificação de números utilizados pelos envolvidos, realizados pela PCMG, a equipe de policiais da Bahia se deslocou para São Paulo, onde contou com o apoio de policiais daquele Estado para localizar Júlio Carlos Pereira Rocha, suspeito de ter participado da morte do delegado Marco Torres.
Na ação, outro suspeito, Thales Deivisson Souza Lélis, reagiu à prisão e foi morto em confronto numa troca de tiros.






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