29 de abril, de 2018 | 12:00

Cidades do Vale do Aço superam crise econômica e mantém destaque em Minas

O vice-presidente da Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Aço e representante na Agenda de Convergência, Flaviano Gaggiato, destacou que a indústria da região já responde positivament

Alex Ferreira
Aos poucos a economia de Ipatinga reage e retoma a curva de crescimentoAos poucos a economia de Ipatinga reage e retoma a curva de crescimento
Apesar de a situação política não ser das mais estáveis, a economia de Timóteo e Ipatinga, aniversariantes do dia, bem como de todo o Vale do Aço, retoma aos poucos para a curva do crescimento. Alavancada pela siderurgia e pelo setor metalomecânico, a movimentação financeira nos municípios dá indícios de melhora, segundo representantes de entidades setoriais.

O vice-presidente da Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Aço e representante na Agenda de Convergência, Flaviano Gaggiato, destacou que a indústria da região já responde positivamente. “Nós do setor industrial estamos vendo os bons sinais, ainda que sem euforia. A política ainda influencia muito, mas já há uma separação maior das duas áreas. O reacendimento do Alto-forno 1 da Usiminas significa que há uma demanda de mercado e esta demanda acaba chegando às empresas do ramo metalomecânico por meio de reparos, investimentos e outros”, pontua.
Wôlmer Ezequiel
Flaviano Gaggiato é empresário do ramo metalomecânico Flaviano Gaggiato é empresário do ramo metalomecânico

Flaviano Gaggiato salienta que o aumento da demanda de aços planos, produtos de bens de capital e bens de consumo representa também aumento na geração de emprego e renda na região. “O setor metalomecânico confirma uma demanda crescente de serviços. Temos percebido a contratação da mão de obra; na nossa empresa já começamos a aumentar o nosso efetivo. Acreditamos que a retomada dos recursos humanos será feita de modo mais breve que imaginamos. O nosso maior patrimônio é o pessoal, eles que detém os conhecimentos e as tecnologias”, afirma o empresário.

Serviços
O diretor geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA), Carlos Mafra, destacou que além do setor industrial, o fortalecimento do setor terciário tem sido preponderante para a melhora da economia na região. “Podemos constatar a abertura e ampliação de grandes redes de supermercados, franquias, instituições de ensino superior com novos cursos. O setor terciário é de extrema importância pois ele sofre menos com as oscilações internacionais de preços e permite que a riqueza circule na própria região. O Vale do Aço é responsável por 7% do PIB de Mina Gerais, ou seja, é uma localidade muita significativa para o nosso estado e que merece ainda mais atenção do Poder Público”, pontua Mafra.
Carlos Mafra diretor geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço Carlos Mafra diretor geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço

Está agendada para o dia 30 de junho a conclusão do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) da RMVA, segundo Mafra. “A Agência trabalha para que o Vale do Aço possa se desenvolver e crescer de forma sustentável e este trabalho ficará mais claro com a finalização do PDDI, o qual estará focado em sanar os gargalos e fomentar as potencialidades da região”, conclui o diretor.

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Comentários

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Ipatinga

29 de abril, 2018 | 17:33

“Melhora econômica ainda só na indústria, quem trabalha no comércio e atende mais de uma região sabe que o vale do aço tá quebrado. Mas economia que depende da indústria, como é o caso dessa região, demora um tempo pra surtir o efeito dessa mudança na indústria. Nos resta aguardar e torcer pra que essa melhora se mantenha. Tomara que nossa região volte o que já foi há alguns anos atrás.”

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