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28 de abril, de 2018 | 12:19

Xô, preguiça!

Divulgação
Na análise dos 7 x 0 do Cruzeiro sobre os chilenos da “La U”, na última quarta-feira, torna-se inevitável algumas comparações com as recentes exibições pífias do time, como nas derrotas para o Grêmio e Fluminense pelo Brasileiro, e os empates com o Vasco e a própria Universidade do Chile, pela Libertadores, que deixaram sua torcida furiosa.

A palavra que encontro para definir as atuações negativas é preguiça. Sim, pois o Cruzeiro, dirigido por Mano Menezes, tornou-se um time preguiçoso, cujos jogadores só rendem e produzem aquilo que sabem, o que se espera deles, quando pressionados e sob a necessidade de vencer à qualquer custo.

A diferença entre as quatro atuações pífias citadas e a última, excelente, pode ser classificada como abissal, porque os jogadores do Cruzeiro, da defesa ao ataque, pareciam pilhados contra a “La U”, afastando totalmente a figura da preguiça nos jogos anteriores.

O que se espera agora, depois dessa goleada, é que de fato o Cruzeiro tenha entrado para valer na Libertadores, pois lavou a alma dos jogadores, técnico e diretoria, mas, sobretudo, da torcida, que fez o seu papel apoiando desde o início.

Hoje muda o foco, em busca da recuperação também no Campeonato Brasileiro, em jogo difícil contra o Internacional, em Porto Alegre, então, vejamos se a preguiça do time passou de verdade ou se este ambiente mais leve vai trazê-la de volta com uma má atuação.

Jogar mais
A semana foi tranquila no Atlético, algo raro de se ver ultimamente devido a sequência apertada de jogos, o que deu ao técnico Thiago Larghy a chance de treinar bastante a equipe, que terá pela frente hoje nada menos que o Corinthians, atual campeão e líder do Brasileiro.

Como todos os treinamentos foram fechados à imprensa, só nos resta especular: Cazares, já recuperado, volta a ser titular? Elias continua vendo Blanco jogar? O capitão Léo Silva, livre de mais uma contusão muscular, volta à zaga? Quem sai para ele entrar?

Se o time alvinegro repetir hoje a mesma atuação do último domingo, onde não jogou mal e venceu o Vitória/BA, 2 x 1, certamente perderá para o Corinthians, que é muito superior ao time baiano.
Mas, vai que esteja numa tarde inspirada, como no primeiro jogo da final do Mineiro, quando atropelou o Cruzeiro?

FIM DE PAPO
A semana brasileira na Libertadores começou muito bem, prosseguiu ainda melhor e terminou quase ótima. Começou com a vitória de 2 x 0 do Santos sobre o Estudiantes, na Vila Belmiro. Foi sensacional na vitória do Palmeiras sobre outro argentino, o Boca Juniors, também por 2 a 0, no La Bombonera, uma façanha que valeu sua classificação antecipada.

Foi mais ou menos no empate do Flamengo com o Santa Fé, em 0 x 0, em Bogotá. Mas foi, isto sim, excepcional, na goleada histórica de 7 x 0 do Cruzeiro sobre a Universidade do Chile, no Mineirão, relembrando, infelizmente, outra goleada parecida na Copa de 2014. E só não terminou ótima porque o Vasco da Gama não passou do empate, 1 x 1, com o Racing, em São Januário.

Este resultado foi até certo ponto bom para os planos do Cruzeiro, que da ameaça de desclassificação já pulou para o patamar do sonho de chegar à próxima fase em primeiro lugar no seu grupo. Dos sete clubes brasileiros que disputam o maior torneio do nosso continente, só o Vasco não depende dos seus próprios resultados para passar às oitavas de final.

Parabéns Ipatinga, pelos 54 anos comemorados hoje, com a certeza de que o bem sempre vencerá, e dias melhores virão. Também a nossa saudação à Rádio Vanguarda/AM, que completou ontem 36 anos de fundação, onde me formei profissionalmente e da qual me orgulho de ainda fazer parte da grade de programação. (Fecha o pano!)
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