18 de abril, de 2018 | 16:21
Mãe pede ajuda para filha com paralisia cerebral
Marilda cuida de sua filha com paralisia cerebral e administra todas as finanças com apenas a pensão de um salário mínimo
Moradora do bairro Bom Jardim, Marilda Aparecida de Carvalho enfrenta uma difícil situação desde 2016. Desde que seu marido faleceu, há dois anos, Marilda cuida de sua filha com paralisia cerebral e administra todas as finanças com apenas a pensão de um salário mínimo.
Segundo a mãe, a filha Josiane Carvalho dos Santos, de 22 anos, possui paralisia cerebral classificada como diplegia espástica, que atinge o desenvolvimento motor global e compromete o funcionamento dos membros inferiores, além de apresentar deficiência mental e outros distúrbios.
Conforme Marilda, suprir todas as necessidades tem sido um desafio constante. Eu preciso dedicar todo o meu tempo para a minha filha. Por isso, o máximo que eu faço é algum serviço de manicure na minha casa. Tenho que fazer todas as minhas despesas com apenas um salário mínimo, pagar aluguel, contas de água, energia, alimentação. Tem quase duas semanas que estamos sem água; a vizinhança que tem me ajudado”, afirma Marilda.
A jovem com necessidades especiais depende totalmente do tratamento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, o serviço não tem sido efetivo, segundo Marilda. Nós seguimos os encaminhamentos dados pelo posto de saúde do bairro, mas as consultas demoram muito, nem sempre tem os medicamentos. Além disso, ela não está tendo o acompanhamento de fisioterapia”, alerta Marilda.
A mãe conta que, devido à paralisia cerebral e a obesidade, a filha precisaria de diversos cuidados ora interrompidos por dificuldades de locomoção. Josiane fazia acompanhamento em Belo Horizonte, e teve que parar porque a viagem é muito sacrificante. Fazia também sessões de reabilitação motora, mas como é difícil sair de casa também parou. O ideal era ela ter pelo menos uma sessão de fisioterapia por semana”, pontua Marilda.
Segundo a moradora do Bom Jardim, ela recebe uma cesta básica, contudo precisa de outros tipos de ajuda. Tenho gastos com produtos de higiene pessoal, fraldas descartáveis, além das contas mensais. Sou batalhadora, mas infelizmente, não estou conseguindo me manter sem os auxílios”, resume.
Quem puder ajudar a família pode entrar em contato com Marilda pelo telefone 985415562. A conta é a seguinte:
Caixa
Agência 2332
Poupança (01300054950-1)
Marilda Aparecida Carvalho
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]