17 de abril, de 2018 | 08:37

Criminosos fazem reivindicações em Belo Horizonte

Sete veículos coletivos foram queimados em cinco dias na Região Metropolitana de BH

Divulgação CBMMG
PM reclama que maioria dos presos por esse tipo de atentado esteja nas ruasPM reclama que maioria dos presos por esse tipo de atentado esteja nas ruas


Um ônibus queimado no bairro Piratininga, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte elevou para sete o número de coletivos incendiados na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em cinco dias.

Cinco pessoas, provavelmente menores de idade, atearam fogo a um coletivo da linha 617 (Estação Pampulha/Piratininga via Rio Branco) na rua Zélia, pouco antes das 21h de segunda-feira.

Cada um transportava um galão de combustível. Segundo a PM, eles teriam fugido em um Gol de cor grafite. A equipe do Corpo de Bombeiros encaminhada ao local usou 4,5 mil litros de água para apagar as chamas. Ninguém ficou ferido.

No fim da noite de domingo, um veículo da linha 7540 (Alvorada/Belo Horizonte) foi queimado no bairro Alvorada, em Betim. Segundo a polícia, mais uma vez os responsáveis deixaram um bilhete reclamando do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem. A Polícia Militar diz que, desde o ano passado, mais de 40 pessoas foram presas por ataques a ônibus na Grande BH, mas a maioria já está de volta às ruas.

Um adolescente de 16 anos deu entrada na Unidade de Atendimento Imediato (UAI) Teresópolis com queimaduras. Ele disse que foi atacado dentro de casa por desconhecidos que atearam fogo ao corpo dele e que teria perdido a consciência. No entanto, os policiais procuraram a mãe do adolescente, que disse que ele estava fora de casa desde as 17h de domingo.

Conforme a PM, o estado de saúde dele é grave, com risco de morte, e ontem à noite ele deveria ser transferido para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Diante da suspeita do envolvimento dele no ataque, o adolescente está sob escolta.

O major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais, informou que de 2017 até hoje 46 pessoas foram presas por envolvimento em incêndios a ônibus na capital e região metropolitana. “Mas reputamos uma fragilidade no ordenamento jurídico porque, do ano passado até hoje, de um número expressivo de presos, infelizmente, a maioria já se encontra nas ruas”, analisa.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que aguarda as investigações da Polícia Civil, “que apura suposto envolvimento de detentos do Complexo Penitenciário Nelson Hungria na ordem de execução dos crimes”.
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Comentários

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Roberto

17 de abril, 2018 | 22:16

“Então Venda Nova eu tenho uma solução. Leva esses caras pra sua casa ai fica resolvido , ou vc acha q esses vermes so queimam ônibus? Eles ñ matam , ñ traficam , vc é inocente mesmo. Vc acha q se ele for ti roubar e ele tiver q ti Matar , ñ vai ter do . Por isso se tiver oportunidade tem q erra um tiro na testa.”

Venda Nova

17 de abril, 2018 | 19:03

“Errado , violência so traz violência , ou você acha que os cara de BH não tem fuzil tbm chara”

Sacapó

17 de abril, 2018 | 09:22

“Como controlar a bandidagem: cada ônibus queimado, fuzila 10 bandidos da prisão.
Cada policial assassinado, fuzila 10 bandidos presos. Com isso, alivia as prisões e
atendo o desejo deles.”

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