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26 de março, de 2018 | 16:33

Azeite extravirgem de Minas Gerais agrega tecnologia e ganha mercado dez anos após primeira extração

Governo do Estado foi pioneiro na extração nacional de azeite de oliva extravirgem, no Campo Experimental da Epamig em Maria da Fé, no Território Sul

Erasmo Pereira/ Segov
A atividade ganhou novos produtores, expandiu para outros municípios e conta, atualmente, com cerca de 40 marcasA atividade ganhou novos produtores, expandiu para outros municípios e conta, atualmente, com cerca de 40 marcas
A primeira extração nacional de azeite de oliva extravirgem completou dez anos em 2018. Ao longo desta primeira década, a atividade ganhou novos produtores, expandiu para outros municípios e conta, atualmente, com cerca de 40 marcas que despertam o interesse do público.

“O azeite produzido na região da Serra da Mantiqueira apresenta mais frescor, tem cheiro e aroma frutado e características sensoriais de amargo e picância distintas das de outras regiões produtoras”, observa o coordenador do Programa Estadual de Olivicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Luiz Fernando de Oliveira.

A produtividade também é crescente, em função da introdução de novas tecnologias e, principalmente, da implantação de novas áreas de plantio. A produção, que foi de 40 litros na primeira extração em fevereiro de 2008, deve superar os 80 mil litros de azeite neste ano.

“Temos agora uma experiência muito maior, mas ainda há muito a se evoluir no manejo e nos tratos culturais e também no conhecimento do potencial produtivo da oliveira”, pondera Luiz Fernando.

No município de Maria da Fé, no Território Sul, onde foi realizada a extração pioneira há dez anos, a olivicultura tem movimentado também os setores de cosméticos, artesanato, doces e turismo.

Motivada pelo primeiro azeite produzido na cidade, a farmacêutica Vânia Gonçalves criou uma linha de cosméticos que tinha o azeite como matéria-prima. “Em 2014, vendi a marca e passei a produzir sabonetes, aromatizantes e cremes, que utilizam aquele bagaço, resíduo da extração do azeite, que antes era descartado”, conta Vânia, proprietária da marca Jardim Secreto, que também tem uma linha de produtos que aproveita os resíduos do abacate.

Ana Lúcia Silva e o marido Márcio trabalham há 14 anos com a produção de bombons, ovos de páscoa e pães de mel artesanais para festas e eventos em Maria da Fé e municípios vizinhos. “Em 2009, surgiu a ideia de criarmos um bombom de azeite para ser apresentado durante o Festival de Inverno. Foi um sucesso! Passamos a produzir também o bombom recheado com azeitona”, explica Ana Lúcia.

O casal conta que a produção dos bombons nos sabores azeite, azeitona, pinhão e marmelo faz sucesso em festivais e eventos e ajuda na divulgação do trabalho deles. “Quando começamos, produzimos ovos de páscoa com 30 kg de chocolate. Este ano utilizamos mais de 1.000 kg de chocolate para atender a demanda das encomendas de ovos de páscoa para municípios da região”, completa Ana Lúcia.

(Com informações: Agência Minas)
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