19 de março, de 2018 | 05:54

Delegado de Ubá descarta participação de dono de veículo na morte de vereadora

O carro suspeito de ter sido usado no assassinato de vereadora é localizado em MG

O delegado Gutemberg Souza Filho, titular da delegacia de Ubá, na Zona da Mata mineira, descartou a participação do proprietário do veículo suspeito encontrado no município, nesse domingo (18), no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

O carro, da marca Renault, modelo Logan, é semelhante a um dos veículos usados na emboscada e foi localizado graças a uma denúncia anônima.

O veículo localizado em Ubá na noite de sábado (17) foi periciado no domingo (18) pela Polícia Civil de Minas Gerais.

O proprietário foi interrogado pela polícia e, segundo o delegado, não há elementos que o liguem, em princípio, à morte de Marielle e Anderson. “Ele negou. Não temos elementos para comprovar a participação dele”, disse Gutemberg.

Segundo o delegado, o carro foi periciado, mas não houve indícios de sua utilização no crime. Mesmo assim, o veículo, que tem placa do Rio de Janeiro, continuará apreendido, para aprofundar a investigação.

Imagens de câmeras de segurança mostram que, além de um automóvel Renault Logan, outro, da marca GM, modelo Cobalt, também participou da perseguição que terminou na morte de Marielle e Anderson, no bairro do Estácio, na noite do dia 14. (Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil)

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Munição usada para matar Marielle é de lotes vendidos para a PF

Munição

Além das imagens de câmeras do trajeto, outro ponto em que as investigações avançaram na semana passadaé relativo à munição usada no crime. As munições calibre 9 mm são do mesmo lote de parte das balas utilizadas na maior chacina do estado de São Paulo.

Os assassinatos de 17 pessoas ocorreram em Barueri e Osasco, na Grande São Paulo, em 13 de agosto de 2015. Três policiais militares e um guarda-civil foram condenados pelas mortes.

O lote em questão é o UZZ-18. Segundo a Polícia Civil do Rio, esse lote foi vendido à PF de Brasília pela empresa Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822.


Divulgação PCMG
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