24 de fevereiro, de 2018 | 12:23

Chegou a hora

Divulgação
Enfim, chegou a hora tão aguardada pelos cruzeirenses, após um mês do início da temporada 2018, com a estreia na Copa Libertadores prevista para a próxima terça-feira (27), competição com a qual o clube se identifica muito e vai em busca do tricampeonato.

Acredito que o técnico Mano Menezes tenha utilizado bem este período que antecedeu a estreia, ao testar jogadores, variações de esquemas táticos, enfim, agora não há mais espaço para testes, pois será briga de cachorro grande, sem direito a erros.

E para definir a formação titular, o que não faltam são boas opções para o treinador, que enfrenta uma “agradável” dor de cabeça para montar o time principal, fruto do bom trabalho realizado até agora pela atual diretoria, que manteve os principais jogadores da temporada passada e ainda contratou bons nomes para posições carentes.

Na zaga praticamente não há dúvida, uma vez que Léo, Murilo e Manoel estão no mesmo nível, além da volta de Dedé, uma incógnita, mas que se conseguir se manter em forma torna-se uma opção de alto nível.
No gol, Fábio; nas laterais, Edilson e Egídio são titulares absolutos, sabendo-se que Lucas Romero e Marcelo Hermes funcionam como “sombras”, pois estão à altura de substituí-los caso isso seja necessário.

Do meio-campo para a frente é que a porca torce o rabo, pois são muitas as opções de qualidade para escalar o time principal: o capitão Henrique é titular absoluto e Ariel Cabral tem a preferência do treinador, mas há outro argentino que chegou chegando, Mancuello, além de Robinho, que disputa a posição com Bruno Silva, completando com Arrascaeta e Thiago Neves, que são os dois diferenciados do elenco.

No comando do ataque Fred ainda não deslanchou como artilheiro, mas tem participado muito do jogo coletivo, dando assistências aos companheiros e abrindo espaço para quem chega de trás, neste caso, muito bem aproveitado por Rafinha, que até virou artilheiro no nosso estadual.

Por motivos óbvios, ninguém deve esperar facilidades nessa partida de estreia contra o Racing, na Argentina, mas pelo que vem jogando, e com o elenco que possui, não há o que temer.

Novos rumos
Nas duas últimas partidas, nas vitórias de 3 x 0 sobre o América e 4 x 0 sobre o Botafogo (PB), sob o comando do técnico interino, Thiago Larghy, o Atlético foi diferente de tudo o que se viu nos últimos anos.

A defesa bem plantada, segura, sem sofrer tanto, posse de bola defensiva qualificada e jogadas de habilidade bem trabalhadas, produzindo contra-ataques de alta velocidade explorando a juventude dos dois recém-chegados, Érik pela esquerda e Roger Guedes na direita, com o experiente artilheiro Ricardo Oliveira centralizado e fazendo muito bem o pivô para a chegada dos meias.

O jogo na Paraíba, que era tido como difícil porque o Botafogo estava invicto na temporada e muito motivado, virou um passeio para o Galo. O time como um todo, sobretudo no 2º tempo, jogou muito bem coletivamente.
O efeito Thiago Larghy, abraçado pelos jogadores do Galo, tem dado certo. Ele fez o time evoluir e, se continuar assim, isso poderá resultar na sua efetivação, o que também já se tornou um desejo da massa atleticana.

Hoje a equipe joga contra o Tupi, em Juiz de Fora, pelo Campeonato Mineiro, um adversário desesperado para fugir do rebaixamento, sem esquecer que, na quarta-feira (28), já estará novamente em campo pela Copa do Brasil, desta vez diante do Figueirense, em Florianópolis (SC), onde sempre é difícil de ser batido.

FIM DE PAPO
A mobilização do torcedor cruzeirense é total em torno da participação do time na Libertadores, que não disputava desde 2015. A previsão é que o Mineirão receba, nos três jogos da primeira fase, um público médio de 60 mil torcedores. Para acompanhar o Cruzeiro na Argentina, contra o Racing, estão sendo formadas dezenas de caravanas, e a torcida celeste promete dar um show nas arquibancadas do velho e lendário Avellaneda.

Passaram-se os dias e hoje completa-se uma semana do clássico em que o Atlético venceu o América por 3 x 0, com dois gols polêmicos, um deles ilegal e validado a favor do Galo, e outro legal não confirmado para o Coelho, cuja diretoria reclamou muito da arbitragem. Eu concordo que o árbitro de vídeo não irá resolver 100% as dúvidas do jogo de futebol, mas com certeza já está comprovado ser um grande avanço para diminuir as injustiças que nele ocorrem desde sempre.

O que não vai acabar de modo algum, tal como dizem alguns desinformados e contrários à implantação do árbitro de vídeo, é a graça, a discussão, nada disso. Por conta do amadorismo e falta de inteligência dos nossos dirigentes, o futebol brasileiro está ficando cada vez mais atrasado no que diz respeito ao auxílio das novas tecnologias, que já virou pão dormido em outros esportes.

Em alguns países, onde a tecnologia no futebol não é mais novidade há tempo, já descobriram até que os auxiliares (bandeirinhas) não terão mais razão de existir numa partida de futebol em um futuro próximo.

Na prática, com a vídeo-arbitragem, viu-se que será melhor ter, ao invés dos dois auxiliares correndo nas laterais do campo, um segundo juiz, e cada um vigiaria uma metade do gramado, deixando os lances de impedimentos e outros mais graves para serem decididos somente através das imagens pelo árbitro de vídeo. Um bom tema esse para refletir e discutir com os amigos neste domingo. (Fecha o pano!)
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