
23 de fevereiro, de 2018 | 15:51
Acusado de homicídio em posto no Iguaçu é sentenciado a 9,4 anos de prisão
Apuração aponta que Emerson Agostine morreu sem ter envolvimento com briga que ocorria em posto de combustíveis
Com atualização às 18h03Wellington Fred
Essa é a terceira vez que Elton John de Oliveira senta-se no banco dos réus para responder por crime em posto no bairro Iguaçu

O Tribunal do Júri, da Comarca de Ipatinga reuniu-se nesta sexta-feira (23) para julgar um caso de homicídio ocorrido em 2007, quando foi morto Emerson Agostine, na época com 28 anos. O crime aconteceu na área de um posto de combustíveis no bairro Iguaçu.
Ao fim do julgamento o réu, Elton John de Oliveira Carmo, de 37 anos, foi sentenciado a cumprir nove anos e quatro meses de reclusão, conforme apurou o Diário do Aço. Elton, que respondeu o processo em liberdade agora deverá ser recolhido ao cárcere.
Diferentemente de julgamentos anteriores do mesmo caso, o Júri não acatou a tese de legítima defesa e votou de acordo com a acusação, para a qual quem atira em uma pessoa e mata outra responde por homicídio qualificado consumado.
Ao fim da sentença, o réu foi sentenciado a 12 anos de prisão, mas teve a pena reduzida em um sexto, porque o Júri reconheceu que o autor agiu sob forte emoção diante da provocação a primeira vítima, que escapou do tiro.
Esse mesmo disparo, ceifou a vida de Emerson Agostine, que tinha acabado de chegar ao local da briga. A pena então caiu para oito anos de reclusão, mas foi acrescida novamente porque houve o entendimento da culpa em relação a tentativa de homicídio da primeira vítima.

Entenda o caso
A vítima foi assassinada quando voltava de uma confraternização da empresa onde trabalhava. O alvo dos tiros, entretanto, era outra pessoa que se envolveu em uma briga no local com dois primos, Elton John de Oliveira Carmo, de 37 anos, e Wesleano de Oliveira Papa, este último absolvido da acusação em outro julgamento.
A sessão no Tribunal do Júri começou por volta das 9h, sob a presidência do juiz de Direito, Luiz Flávio Ferreira. Essa é a terceira vez que Elton John de Oliveira senta-se no banco dos réus para responder por esse crime.
Ele já havia sido absolvido em abril de 2015, porém a acusação recorreu junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, onde foi anulada a decisão e determinada sua volta para um novo julgamento.
O réu foi defendido pelos advogados Emilio Celso Ferrer Fernandes e Anna Sylvia Rodrigues. A acusação foi feita pelo Promotor de Justiça, Bruno Schiavo.
Elton John afirmou em depoimento, durante o julgamento, que toda a confusão mudou sua vida e que não teve a intenção de matar ninguém. O réu afirmou que sua vida teve uma reviravolta após o fato.
A família de Emerson Agostine acompanhou atenta o julgamento, na parte da manhã. O pai da vítima, Francisco de Assis de lima, disse em entrevista ao Diário do Aço, que esperava a condenação do réu, para amenizar a dor da família, que inclusive saiu de Ipatinga para tentar se esquecer, em vão, o ocorrido.
Em busca de Justiça, Francisco Conta que chegou a ir a Belo Horizonte, onde este reunido, no Tribunal de Justiça, com desembargadores e procuradores de Justiça. Apesar da demora no julgamento, o pai disse que acredita na Justiça da Terra.
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Bolsonaro 2018
25 de fevereiro, 2018 | 10:07Cara, a pessoa tira a vida de um ser humano e recebe 10 anos de prisão. A vida do homem se reduz a nada neste país.”
Santos
25 de fevereiro, 2018 | 10:00Ao fundo, o sgt Elias Bragança, para fazer a segurança.”
Jeferson
24 de fevereiro, 2018 | 08:42Isso não é pena a se aplicar a alguém que tira a vida de outra pessoa, devia pegar mínimo 30 anos pra ver se ficaria pelo menos uns 10 anos preso, agora sei porque as pessoas estão matando as outras, porque a lei permite Isso, duvido com essa pena ele ficar pelo menos mas 2 anos preso”
Regina.carmo
24 de fevereiro, 2018 | 07:52Graças a Deus depois de 10anos a justiça foi feita era meu amigo é eu nem podi despedir dele Deus é fiel”