
20 de fevereiro, de 2018 | 15:39
Paz nos estádios
O futebol brasileiro é uma grande piada com seus dirigentes ultrapassados, que não querem ter o poder de mudar a situação da organização. A CBF tem dirigentes que não podem deixar o país para buscar melhores condições para o falido futebol brasileiro, com campeonatos regionais deficitários onde é discutido apenas o tamanho do umbigo, esquecendo de olhar para um futuro cada vez mais perto e ameaçando as finanças dos clubes.Este fim de semana foi marcado por mais violência, dentro e fora dos gramados. Na Bahia, antes da partida, os jogadores se abraçaram para mostrar a importância da não-violência nos estádios. Mas quando os gols saíram a história mudou. Na comemoração do gol do empate do Bahia, o cobrador Vinícius fez uma coreografia e o goleiro do Vitória foi tirar satisfações. E aí começou uma guerra campal sem limites, totalmente fora dos propósitos propostos para um esporte que arrasta multidões.
O Vitória vai perder os pontos e ainda teve seis jogadores expulsos. Jogadores do Bahia também foram penalizados e deverão estar na pauta de julgamento do Tribunal Esportivo, devendo tomar punições pesadas, que depois de alguns dias serão convertidas em cestas básicas, e estarão aptos para provocar outras bagunças em campo, incentivando a violência entre as torcidas, pois é sempre assim que acontece no futebol brasileiro.
No Mato Grosso do Sul, o boxeador” Jefferson, do Operário, espancou um gandula que comemorou um gol, em uma atitude totalmente fora de qualquer propósito. Um cidadão assim não pode conviver em sociedade, principalmente dentro de um campo de futebol.
Estes maus elementos que estão na sociedade só para provocar ódio e discórdia têm que tomar punições severas e uma medida administrativa para que estejam foram dos jogos de suas equipes, até o julgamento, e que sejam exemplares as suas punições.
A violência em campo precisa terminar. É preciso que a CBF, juntamente com os clubes donos do espetáculo, deem bom exemplo, tomem atitudes que eliminem estes personagens dos estádios.
Na Europa, os maus elementos hoje não podem mais frequentar os estádios. Na Inglaterra, os Hooligans foram eliminados com pesadas penas. Que o bom exemplo sirva de inspiração para o futebol brasileiro, mas sabemos que isto não irá acontecer no país que seria do futebol, mas onde hoje só impera o descaso e a violência.
IPATINGA
Muita expectativa foi criada em torno da estreia do Ipatinga no Módulo II do Campeonato Mineiro, e tudo aconteceu ao contrário do que a torcida e a comissão técnica planejaram.
Em campo, viu-se um time totalmente sem ação, com o adversário marcando sobre pressão, não deixando o Tigre construir suas jogadas. O Guarani de Divinópolis fez por merecer o resultado da partida, principalmente pela ousadia e a qualidade de seu time, que não deu atenção à pressão de jogar fora de casa, e obteve uma vitória justa.
Nem foi pela fragilidade do Ipatinga em campo, mas pela qualidade de sua equipe. Como diz o torcedor, é muito cedo para avaliar, temos consciência que o Ipatinga tem uma boa equipe, mas é preciso ser mais ousada, ser mais determinada em campo para buscar a vitória. No sábado (17) o time foi uma presa fácil de um adversário precavido, calculista e ousado ao mesmo tempo, que construiu a vitória em cima dos erros do Ipatinga.
DECISÃO
Após o clássico baiano, em uma decisão mais do que acertada e que deveria ser acompanhada por todos os jogadores, o meia Vinícius, do Bahia, registrou boletim de ocorrência e fez exame de corpo-delito, além de denunciar os atletas Fernando Miguel, Kanu, Yago, Denilson e Neilton, do Vitória, pelo ato covarde cometido em campo.
Que isto seja o início de uma nova mentalidade de jogadores que são agredidos dentro de campo, com a CBF não tomando nenhuma atitude séria. O jogador agredido busca outros caminhos para ser respeitado dentro e fora dos estádios.
LEMBRANÇAS
Do campo do Palmeiras, que foi palco de muitas decisões do futebol amador de Ipatinga, e que hoje não existe mais. É lamentável que a comunidade tenha perdido um excelente espaço, que oferecia momentos de lazer para seus cidadãos. Uma pena.
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