19 de fevereiro, de 2018 | 09:29
O Brasil cruzando fronteiras
Os tempos que vivemos atualmente são de muita modernidade e tecnologia, mas algumas regiões remotas do Brasil ainda exigem a presença e atuação do Correio Aéreo Nacional.Foi a Aviação Militar que organizou e cuidou de transportar o primeiro Correio Nacional, em 1931, o chamado Serviço Postal Aéreo. Esse foi o primeiro passo. Depois formou-se o Correio Aéreo Militar, o Correio Aéreo Naval e, enfim, o Correio Aéreo Nacional, que passou a funcionar sob a sigla CAN.
O Correio Aéreo Militar fez o primeiro transporte em 12 de junho de 1931, usando o avião Curtiss-Fledgling 263, que foi batizado pelos pilotos de Frankenstein” por ter uma aparência desengonçada.
O Correio Aéreo Naval foi criado em 1934, mas, oficialmente, a data de sua inauguração é 29 de julho de 1936. O avião utilizado pelo Correio Aéreo Naval era o Waco, de fabricação norte-americana, com flutuadores. A primeira linha em que ele atuou ligava o Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá e Florianópolis.
Em 20 de fevereiro de 1941 foi criado o Ministério da Aeronáutica e editada uma portaria unindo o Correio Aéreo Militar como o Correio Aéreo Naval em uma só entidade: o Correio Aéreo Nacional (CAN).
As aeronaves da FAB continuam cruzando os céus do Brasil, ligando os extremos do território, levando não apenas cargas e pessoas, como também esperança. Assim, em cada pouso e decolagem, a Força Aérea Brasileira cumpre o seu papel constitucional e, acima de tudo, social.
Em 2004 as linhas do Correio Aéreo Nacional foram reativadas porque confirmou-se haver regiões distantes de nosso país onde o processo de desenvolvimento ainda não está consolidado.
Daí a necessidade de dar continuidade ao Correio Aéreo Nacional, que leva informação, médicos, medicamentos e recursos necessários à vida dessas comunidades isoladas.
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