16 de fevereiro, de 2018 | 18:58

Estreia do Tigre

Divulgação
Começa neste sábado o Campeonato Mineiro do Módulo II, uma competição deficitária e longa que não traz nenhum benefício financeiro para os clubes e onde as despesas sacrificam os clubes que participam.

Os 12 clubes vão jogar entre si em turno único, classificando-se as quatro equipes que somarem o maior número de pontos ao fim das 11 rodadas. Essas quatro farão a semifinal e a final, dando acesso à elite às duas equipes que decidirem o título da competição.

O Ipatinga inicia a sua jornada em casa, às 18h, enfrentando o Guarani de Divinópolis, e a necessidade da vitória obriga principalmente os mandantes a vencerem seus jogos, pois apesar de serem 11 rodadas, o campeonato se transforma em “tiro curto” e uma derrota em casa pode pesar muito na busca da classificação final.

O Tigre fará cinco jogos no Ipatingão, contra o Guarani de Divinópolis, o clássico contra o Social, América-TO, Mamoré e Democrata-TO. Seu último compromisso na primeira fase será fora de casa, contra o CAP Uberlândia.

Portanto, serão jogos difíceis contra equipes mais qualificadas e acostumadas à elite do futebol mineiro. A história será totalmente diferente do que a equipe encontrou na Terceirona.

A diretoria montou uma boa equipe, que vai precisar mostrar em campo o apoio que irá receber das arquibancadas. Nada melhor do que iniciar o campeonato com uma grande vitória.

IMPASSE
Com o impasse dos clubes cariocas com o Maracanã, a Secretaria de Esportes de Ipatinga poderia fazer contatos para tentar trazer alguns jogos para o Ipatingão, principalmente do Flamengo.

A final do Estadual de lá será realizada em Cariacica (ES), porque o Botafogo não liberou o estádio Nilton Santos - construído com o dinheiro público - para a equipe da gávea, porque ficou chateado com a atitude de um jogador flamenguista ao fazer o gesto de “chororô” após a marcação de um gol.

São atitudes desta natureza que a cada dia tornam o Campeonato do Rio de Janeiro um dos piores do país. Os clubes preferem jogar no interior, também para deixar de pagar as altas taxas cobradas pela administração do Maracanã.

FUTEBOL CHATO
O futebol brasileiro está chato demais, mesmo sem falar na incompetência dos dirigentes. No clássico Flamengo e Botafogo, o jogador Vinícius Júnior fez um gol e foi se manifestar fazendo o gesto de “chororô”, fato que os jogadores do Botafogo não aceitaram, provocando um princípio de tumulto dentro de campo.

A arbitragem entendeu que houve desrespeito ao jogo, e aplicou o cartão amarelo ao jogador, o que é uma falta de bom senso.

Será que quando o árbitro erra de forma descarada, ele também não está desrespeitando o futebol e suas regras? Será que agora, na hora em que o atacante fizer um gol, ele terá que ir ao goleiro e pedir desculpas pelo gol que fez?

É preciso repensar estas atitudes no futebol brasileiro. O atleta não fez nenhum gesto para jogador ou torcedor, apenas se manifestou e pronto. Eu sugiro que os jogadores façam um boicote e passem a não vibrar dentro de campo na hora do gol, ao menos durante alguns jogos, para demonstrar que extravasar em campo faz parte de um processo de alegria.

E a pior notícia foi a infantilidade da direção do Botafogo, de vetar o Estádio Nilton Santos - construído com dinheiro público - para a final do primeiro turno do Campeonato do Rio de Janeiro.
Quero ver dirigentes se mostrarem decididos assim contra os desmandos da CBF, que a cada ano tem acabado com o futebol brasileiro.

LEMBRANÇAS
Dos jogadores: Manoel Hospital e Maionese, que não tinham muito talento, mas sempre estavam alegres dentro de campo, fazendo a alegria dos torcedores de suas equipes.

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