21 de janeiro, de 2018 | 10:15

Polícia investiga roubo de gado

Somente em dois ataques, registrados nos últimos dias, foram quase 100 animais levados em caminhões-boiadeiros

Reprodução
No primeiro ataque foram levados vacas e bezerros da raça “nelore”, totalizando 42 cabeçasNo primeiro ataque foram levados vacas e bezerros da raça “nelore”, totalizando 42 cabeças
Uma quadrilha que se especializou em furtar gado em fazendas no Colar Metropolitano do Vale do Aço está sendo investigada pela polícia. Somente em dois ataques, registrados nos últimos dias, foram quase 100 animais levados em caminhões-boiadeiros. Ainda não há dados dos autores e a localização do bando.

O primeiro ataque ocorreu no último dia 12, na fazenda Córrego do Lobo, entre os municípios de Dionísio e Marliéria. Foram levados vacas e bezerros da raça “nelore”, totalizando 42 cabeças em um caminhão-boiadeiro de cor vermelha.

Os animais estão marcados com o símbolo “CL”. Na mensagem divulgada nas redes sociais, foi repassado um número de telefone para denúncias, porém, não foi possível fazer contato. Contudo, a reportagem do Diário do Aço teve acesso aos dados da ocorrência, confirmando oficialmente o crime.

Cerca de quatro dias depois, no dia 16, durante a madrugada, outra fazenda foi alvo dos bandidos. O ataque foi na fazenda Lagoa do Junco, entre Pingo D’Água e Revés do Belém, em Bom Jesus do Galho.

O Diário do Aço conseguiu falar com o proprietário, pelo número do telefone divulgado na mensagem nas redes sociais. G.E.A., de 61 anos, que confirmou as informações.

Ele alegou que não chegou a fazer a ocorrência no dia, mas estava deslocando para a confecção do B.O. Foram furtados, segundo dados do B.O, 37 vacas (32 nelores e cinco mestiças) e um touro reprodutor “nelore” de 20 arrobas, todos com as iniciais “GA”. “Chegaram por trás (da entrada) da fazenda”, disse o proprietário.

O dono da fazenda atacada ressaltou que há outros registros de ataques em fazendas da região. O caso foi repassado para a polícia, cuja investigação continua para prender os integrantes da quadrilha e para confirmar a ligação entre estes dois casos.

Segundo informações apuradas pela reportagem do Diário do Aço, já existem alguns nomes de pessoas investigadas, porém nada de concreto até o momento. Um detalhe nestes dois casos: o caminhão foi usado para arrombar as porteiras das fazendas atacadas, trancadas com cadeados.

Qualquer informação para a polícia conseguir localizar os autores do furto de gado na região pode ser repassado via 190 da Polícia Militar ou de forma anônima no Disque-Denúncia Unificado (DDU) pelo número 181.
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