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11 de janeiro, de 2018 | 16:42

Morre mais uma criança vítima da tragédia em Janaúba

Gabriel Carvalho de Oliveira, de 5 anos, lutou pela vida por mais de 3 meses, desde o dia 5 de outubro do ano passado, quando ocorreu o ataque

Divulgação
Gabriel estava na sala onde o vigia colocou fogo no próprio corpoGabriel estava na sala onde o vigia colocou fogo no próprio corpo
Mais uma criança vítima da tragédia em Janaúba, no Norte de Minas, morreu nesta quinta-feira (11). Gabriel Carvalho de Oliveira, de 5 anos, lutou pela vida por mais de 3 meses, desde o dia 5 de outubro do ano passado, quando o vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, ateou fogo em seu corpo e começou a abraçar as crianças da creche Gente Inocente.

O menino é a 14º vítima da tragédia e a 10º criança a morrer. Funcionários da creche também foram vítimas da tragédia. Gabriel estava internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e faleceu no início da tarde desta quinta. Uma professora da creche continua internada e, segundo a assessoria de imprensa do hospital, está estável.

Gabriel estava internado no Pronto Socorro com 90% do corpo queimado. O menino estava na sala de aula onde o vigia ateou fogo em seu corpo e começou a abraçar as crianças. Os pais dele trabalham em um supermercado da cidade e ficaram sabendo da tragédia enquanto estavam em horário de trabalho. O menino foi levado inicialmente para o hospital de Janaúba, mas depois precisou ser socorrido em estado grave para Belo Horizonte. A vítima deixou um irmão de 9 anos.

Conforme a Polícia Civil, o ataque foi premeditado por Damião que tinha fixação por crianças e transtornos mentais. Ele também morreu após a tragédia. Na casa em que ele morava, os investigadores encontraram mais galões de gasolina, e, em suas redes sociais, seu discurso denunciava um homem problemático.

Segundo o prefeito da cidade, Carlos Isaildon Mendes (PSDB), Santos era funcionário efetivo da prefeitura, havia tirado férias de três meses e não foi trabalhar nos últimos dois dias. Ele estaria de licença médica. No dia em que voltou para a creche provocou a tragédia.

No momento do ataque, em outubro passado, tinham 75 crianças na creche, e 17 funcionários trabalhavam no local.

(Com informações: O Tempo)
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