03 de janeiro, de 2018 | 17:58

Caso suspeito de febre amarela é registrado em Brumadinho

Em 2017, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) mais de duas mil notificações da enfermidade foram registradas

Divulgação
A febre amarela é causada por um vírus da família Flavivírus, que é transmitido por meio da picada dos mosquitos Aedes aegypti A febre amarela é causada por um vírus da família Flavivírus, que é transmitido por meio da picada dos mosquitos Aedes aegypti
Um homem com suspeita de ter contraído febre amarela morreu em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Outro paciente, que também apresenta sinais da doença e morava na cidade, foi encaminhado para um hospital no estado do Espírito Santo, a pedido da família. A Fundação Ezequiel Dias (Funed) recebeu amostras de sangue e realiza exames para detectar mais detalhes da doença que atingiu as vítimas. Os resultados ainda são aguardados e podem sair em até 10 dias.

Além dos dois homens, macacos foram encontrados mortos em Brumadinho. Os exames de sangue dos primatas foram negativos para a presença do vírus da febre amarela. Em nota, a prefeitura disse que tem atuado desde o ano passado na vacinação e prevenção contra a febre amarela, e afirma que bloqueou o acesso ao público nas áreas suspeitas de contaminação da doença.

Em 2017, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) mais de duas mil notificações da enfermidade foram registradas. Destes, cerca de 500 foram casos confirmados. Também foram confirmados 162 óbitos por febre amarela em âmbito estadual.

Prevenção
A febre amarela é causada por um vírus da família Flavivírus, que é transmitido por meio da picada dos mosquitos Aedes aegypti (o mesmo que transmite doenças como dengue, chikungunya e zika), Sabethes e os pertencentes à espécie Haemagogus. A transmissão da febre amarela dá-se pela picada de um mosquito fêmea infectado. O vírus pode infectar seres humanos, alguns primatas (macacos) e várias espécies de mosquitos. A transmissão pode ser feita via macaco-mosquito-pessoa ou pessoa-mosquito-pessoa, mas nunca entre duas pessoas ou diretamente no contato de macacos com humanos.

A única forma de prevenção é a vacina para as pessoas que vão visitar áreas com matas. A vacina, disponível na maioria das unidades públicas de saúde, tem validade por dez anos, ao fim dos quais deve ser tomada uma segunda dose de reforço. A eficácia da vacina demora dez dias para fazer efeito. Portanto, a imunização precisa ser feita com antecedência, nas viagens para unidades de conservação. Em alguns países com alto índice de infecção, as pessoas só entram com a certificação da vacina contra a doença, emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
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