27 de dezembro, de 2017 | 17:29

Serviço de cuidados paliativos completa um ano no Hospital Márcio Cunha

Há um ano, o Hospital Márcio Cunha (HMC) oferece estes serviços para todos os pacientes oncológicos cadastrados

Divulgação
Há um ano o HMC oferece serviços a pacientes cuja condição ameaça a continuidade da vidaHá um ano o HMC oferece serviços a pacientes cuja condição ameaça a continuidade da vida
O trabalho de assistência à saúde não para quando já não existem possibilidades de tratamento curativo. Aliviar o sofrimento, controlar sintomas, dores e buscar autonomia para manter uma vida ativa, apesar da doença, são princípios dos chamados Cuidados Paliativos. Há um ano, o Hospital Márcio Cunha (HMC) oferece estes serviços para todos os pacientes oncológicos cadastrados, inclusive do Sistema Único de Saúde (SUS), cuja condição ameaça a continuidade da vida.

O HMC busca uma abordagem diferenciada, oferecendo também apoio à família. “O acolhimento (1º atendimento) é realizado somente com os familiares, justamente para verificarmos a atual situação e traçarmos intervenções específicas a cada paciente/família. Consideramos os familiares como elo importante para a qualidade de vida do paciente, onde todos os membros da equipe envolvem os familiares das condutas”, explica a supervisora da unidade, Glaucia Ferreira Morais Moreira.

Com um ano recém-completo, o serviço de Cuidados Paliativos, na unidade II do hospital, alcança um índice de satisfação superior a 99%. Atualmente, conta com um ambulatório exclusivo e 12 leitos para atendimento. Ao todo, foram mais de mil pacientes assistidos pelo serviço. Um deles é o marido de Tereza Cristina Sales. Ela destaca que o cônjuge foi bem recebido. “Todo tempo que ele esteve internado, meu marido foi atendido em todas as suas necessidades”, explica.

O serviço, os profissionais que atuam na unidade prestam assistência ao paciente internado e acompanhamento ambulatorial. Este serviço é uma abordagem realizada por uma equipe multidisciplinar que promove qualidade de vida ao paciente e seus familiares, por meio de acompanhamento do quadro emocional. “Realizamos o controle da dor, dispneia e demais sinais e sintomas. A equipe é composta por médicas especialistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem que promove o cuidado, higiene corporal e oral, tratamento de feridas, sistematização da assistência, administração de medicamentos e outros”, destaca Moreira.

Além disso, fazem parte da equipe multidisciplinar fisioterapeutas, fonoaudiólogas e nutricionistas que asseguram o máximo de autonomia a cada paciente. Assistentes sociais orientam e direcionam pacientes e acompanhantes quanto aos recursos necessários para desospitalização, previdências e benefícios legais. Terapeutas ocupacionais estão à disposição para auxiliar o paciente nas atividades de vida diárias, evitando ociosidade. Psicólogas atendem tanto a família quanto o paciente, ajudando no enfrentamento das perdas que estão vivenciando, em atendimentos individuais e em grupos terapêuticos, e farmacêutica que são fundamentais para uma assistência holística.

Emoção

“Trabalho na Fundação São Francisco Xavier (FSFX, mantenedora do hospital), há 16 anos e já passei pela pediatria, pronto socorro e hoje sou supervisora dos Cuidados Paliativos. Estou muito feliz em fazer parte desta equipe que tem como foco a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias. Tem dias em que me pergunto se eu ensino mais ou aprendo mais com eles”, conclui Moreira.
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