21 de dezembro, de 2017 | 17:59

Mais de 100 países desafiam os EUA e aprovam resolução da ONU sobre Jerusalém

Ontem, Trump ameaçou cortar a ajuda financeira aos países que votassem a favor da resolução

ONU
A Assembleia Geral da ONU, realizada nesta quinta-feira (21) foi  uma rara sessão especial de emergênciaA Assembleia Geral da ONU, realizada nesta quinta-feira (21) foi uma rara sessão especial de emergência
Mais de 100 países desafiaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e votaram nesta quinta-feira (21) a favor de uma resolução da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas que pede que os EUA voltem atrás de sua decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e que desistam da ideia de mudar a embaixada americana no país para a cidade.

A Assembleia Geral da ONU, realizada hojefoi uma rara sessão especial de emergência – a pedido de países árabes e muçulmanos – para votar o esboço de resolução, que foi vetado apenas pelos EUA na segunda-feira no Conselho de Segurança da ONU, de 15 membros.

Ontem, Trump ameaçou cortar a ajuda financeira aos países que votassem a favor da resolução, e seu alerta parece ter tido algum impacto sobre nove países que votaram contra e 35 que se abstiveram. No total, 128 países votaram a favor da resolução.

No fim, só Guatemala, Honduras, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau e Togo, todos eles nações pequenas, votaram ao lado de EUA e Israel. As pressões americanas, no entanto, se traduziram em um número maior de abstenções do que o habitual nesse tipo de resolução.

Argentina, Austrália, Canadá, Colômbia, Hungria, México, Panamá, Paraguai e Polônia foram alguns dos países que se abstiveram.

(Com informações: Agência Brasil)
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário