20 de dezembro, de 2017 | 16:55

Seguro obrigatório do carro ficará 35% mais barato em 2018

A partir de janeiro, o valor médio do seguro obrigatório pago na categoria 1 – de veículos de passeio -, cairá de R$ 63,69 para aproximadamente R$ 42

Arquivo DA
DPVAT deve ser pago com a primeira parcela ou cota única do IPVA 2018DPVAT deve ser pago com a primeira parcela ou cota única do IPVA 2018
O valor do seguro obrigatório pago anualmente pelos proprietários de veículos automotores ficará mais baixo a partir de 2018. O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou, na terça-feira (19), mudanças no Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores em Vias Terrestres (DPVAT) e em outras modalidades de seguros. Normalmente o seguro obrigatório é pago junto a primeira parcela ou cota única do IPVA que, em 2018, começa a vencer no dia 10, para veículos com placas terminadas em 1 e 2.

Com exceção da categoria de motos, haverá uma redução de 35% nos valores do DPVAT para todos os outros tipos de veículos. A partir de janeiro, o valor médio do seguro obrigatório pago na categoria 1 – de veículos de passeio -, cairá de R$ 63,69 para aproximadamente R$ 42. Ano passado, o seguro teve redução de 37%.

“Mesmo com essa redução, a previsão é de que a Seguradora Líder ainda terá uma arrecadação de R$ 4,745 bilhões em 2018”, afirmou o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Joaquim Medanha.

O CNSP também aprovou uma resolução para ajustar o seguro popular de automóveis. Esse seguro, criado em 2016, é voltado para proprietários de carros com mais anos de uso, que muitas vezes não contam com essa proteção. Essa modalidade, no entanto, ainda enfrentava resistência por parte das seguradoras.

A pedido das empresas, as mudanças aprovadas terça-feira possibilitam que não haja mais a chamada “livre escolha” por parte do segurado, uma vez que as seguradas agora poderão oferecer apenas uma rede referenciada de oficinas, além do uso de peças compatíveis novas, mas sem a chancela das fábricas.

“Esse produto não concorre com o seguro tradicional, pois atua em um nicho de veículos usados, com mais de três ou quatro anos”, afirmou Medanha. “Essas seguradoras também poderão usar peças usadas certificadas de acordo com a Lei do Desmanche, quando essas peças estiverem disponíveis”, completou.

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