11 de dezembro, de 2017 | 16:24

Mulher é morta por falar alto e acordar outra que cochilava em coletivo, na capital

A suspeita, antes de desembarcar, sacou um canivete e deu o golpe no tórax da outra passageira

Reprodução
A vítima foi esfaqueada na avenida Paraná, na altura da estação do MoveA vítima foi esfaqueada na avenida Paraná, na altura da estação do Move
Ao ser acordada de seu cochilo por uma pessoa que falava em voz alta no interior de um ônibus do Move, no início da manhã desta segunda-feira (11), uma mulher acabou esfaqueando e matando uma outra passageira no centro de Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada na avenida Paraná por volta das 5h27, encontrando Valdete Lopes Queiroz, de 49 anos, com um ferimento no tórax no interior do coletivo da linha 61 (Venda Nova / Centro - Direto).

O motorista do coletivo relatou que a suspeita, que é magra e usava uma blusa de frio rosa e calça jeans, embarcou na Estação Venda Nova e cochilava dentro do veículo. Em determinado momento a vítima entrou e teria começado a falar alto, o que irritou a outra que dormia.

Foi então que teve início uma pequena discussão, sendo que vítima e autora sentaram lado a lado logo em seguida. Na altura da avenida Paraná a suspeita pediu que o motorista abrisse a porta e, antes de desembarcar, sacou um canivete e deu o golpe no tórax da outra passageira.

A mulher desceu do ônibus e fugiu a pé, indo em direção à Rodoviária da capital. Valdete foi socorrida para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, onde o médico acabou confirmando sua morte às 6h10.

O canivete usado no crime foi apreendido após ser localizado na mão da vítima. Ainda conforme a PM, a câmera de segurança do ônibus registrou o crime e as imagens poderão ser usadas na identificação da suspeita, que segue foragida.

A perícia da Polícia Civil (PC) não compareceu ao local, uma vez que houve descaracterização da cena do crime. O caso foi encaminhado à Central de Flagrantes (Ceflan) 2.

(Com informações: O Tempo)
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Comentários

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Indignado

11 de dezembro, 2017 | 23:32

“No Brasil literalmente se mata por qualquer coisa. Quero dormir em um meio de transporte público e se me acordar, te mato. Chegamos ao fim do túnel metafórico. O caos da sociedade está aqui. De nada valeu toda a tecnologia, a ciência, a nossa evolução como espécie. A todo momento somos lembrados que ainda existe muito de bicho por aí nessa gente que se diz civilizada. Hoje eu vivo me sentindo como se estivesse em uma espécie de safári ao contrário, onde as pessoas andam sem proteção e os animais estão livres para caçar. Basta você estar no lugar errado e na hora errada e pronto, vira um antílope na mão de alguma vítima da sociedade.”

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